O Patriarca da República: Poeta, Dramaturgo e Jornalista

O PATRIARCA DA REPÚBLICA, Poeta, Dramaturgo e Jornalista  – O autor se debruça sobre a carreira literária de Quintino Bocaiuva, no campo da dramaturgia, da poesia e da prosa. Autor de diversas peças teatrais, encenadas nos mais importantes teatros do Rio de Janeiro, a partir de meados do século XIX, muito contribuiu para a valorização das obras dramática e o ressurgimento do teatro brasileiro. Suas composições, principalmente “Omphália” e “Os Mineiros da Desgraça”, trouxeram ao teatro nacional dias de verdadeira glória. O excepcional papel desempenhado por Quintino como jornalista, nos mais importantes jornais do Rio de Janeiro, sobremaneira no mais destacado da Imprensa da época, “O Paíz”, lhe valeu o reconhecimento de seus pares com a atribuição do epíteto de “O Príncipe do Jornalismo”. Como político, Quintino Bocaiuva foi o Chefe civil da revolução republicana e tomou parte ativa nos acontecimentos que se desenrolaram no dia 15 de novembro de 1889, onde esteve ao lado de Deodoro no ato da Proclamação da República. Foi Ministro das Relações Exteriores do Governo Provisório, Senador Federal em várias legislaturas, Presidente do Estado do Rio de Janeiro (1900-1904), primeiro Presidente do Partido Republicano Conservador (PRC), fundado em 1910, pelo Senador Pinheiro Machado. Entretanto, Quintino jamais abandonou o jornalismo ao longo de sua trepidante carreira de homem público. Amigo íntimo de Machado de Assis, segundo Raimundo Magalhães Júnior, “a quem Machado sempre tributou a maior veneração e o mais vivo apreço”, Quintino compartilhou com ele a dedicação pela literatura e pelo jornalismo. Cyro Silva é o biógrafo de Quintino Bocaiuva e autor de “Quintino Bocaiuva, O Patriarca da República”, lançado em 1962 pela Editora Edaglit, de São Paulo.