Sorria quando Ninguém estiver a Ver

Sorrir traz muitas vantagens, especialmente em relação à saúde e às relações com outras pessoas. Estas vantagens serão apresentadas com maior detalhe mais adiante. Porém, acredite desde já em mim: sorrir é bom!
Este livro gira em torno de uma ideia simples: sorrir quando ninguém estiver a ver. Porquê quando ninguém estiver a ver? Por enquanto, vou apenas salientar uma razão: sorrir é um hábito que pode ser adquirido. Nós passamos a maior parte do tempo “sozinhos” com os nossos pensamentos e sentimentos. Quando estamos “sozinhos” é a altura perfeita para transformar o sorriso num hábito.
Ao longo deste livro irei referir muitas outras coisas sobre o assunto. No entanto, o essencial já foi dito nos dois primeiros parágrafos. Por mim, fica tudo bem se fechar já este livro e nem sequer o comprar. Se prometer que irá experimentar a ideia defendida no início durante vários dias. 🙂
Eu acredito que é possível encontrar estratégias para melhorar as nossas vidas. Naturalmente, acredito também na sua aplicação. Aliás, uma coisa não faz sentido sem a outra.
Pessoalmente, não acredito que informação seja poder. No máximo, informação por si só é poder em potencial. A informação só passa a ser, verdadeiramente, poder quando é aplicada. Por exemplo, saber que um tipo de comida faz mal não é poderoso por si só. A informação só é verdadeiramente poderosa quando nos convence a não voltar a comer essa comida.
Rir e dar umas boas gargalhadas é benéfico para nós a vários níveis. Porém, a maioria de nós está longe de sorrir tanto como quando era criança. Basta olhar para crianças no seu dia a dia. Elas sorriem muito mais, em média, dos que os adultos.
À medida que vamos crescendo, a tendência é deixar de rir-mos tanto como quando éramos crianças. Existem muitas explicações para isso. Uma delas é expectativa que a sociedade à nossa volta tem para que fiquemos mais sérios à medida que crescemos.
Infelizmente, eu não sou excepção. :/ Quando era criança ria muito mais do que hoje em dia. Porém, digo também que sorrio agora muito mais do que há um ou dois anos atrás. Tenho ainda um longo “caminho” a percorrer até chegar ao nível da minha infância. 🙂
Nós, leitores mais crescidos, podemos (e, se calhar, devemos) seguir o exemplo das crianças, pelo menos, quanto a sorrir mais. Não são só as crianças a terem de aprender com o nosso exemplo. Nós também devemos aprender com os ensinamentos que elas nos transmitem.