Sessenta anos assustam, principalmente quando se chega lá; daí, parece que piora.
Você vê uma fila cheia de pessoas de cabelinhos brancos, alguns de bengala, outros mais conservados e você lá, meio constrangida por estar usufruindo seu privilégio da “melhor idade”; afinal, você nem se acha idosa, mas já tem sessenta. De repente, você é automaticamente promovida de “tia” para “avó”. Foi duro receber essa promoção, em pleno sol escaldante de verão. Achei uma vaga para parar meu carro, agora nas vagas preferenciais, logo ouço um flanelinha simpático, que diz: “vó, deixa eu limpar seu vidro.”
Que besteira ligar para uma constatação tão inocente e verdadeira. Não era avó, mas poderia ser e, com muita alegria; nem ligo, mas não deixo de dar uma conferida no retrovisor, nas ruguinhas do meu rosto. Afinal, será que com tanto botox, não passaria por “tia”?
Enquanto analiso minhas linhas faciais, um carro igual ao meu para ao lado, também nas vagas preferenciais e o flanelinha, continuando seu trabalho, diz: “O doutor não quer que eu limpe seu vidro”? Imediatamente penso: “o que levaria o flanelinha a chamá-lo de doutor e a mim de avó, já que ambos estávamos nas vagas de idosos?
Do carro desce um senhor que, com certeza, tinha no mínimo uns dez anos a mais do que eu, mas carregava o antídoto contra a velhice: um belo carro e uma bela jovem ao seu lado, que atestava seu poder de sedução e suposta juventude.
Esse episódio não aconteceu com a protagonista, mas em várias passagens do livro observam-se detalhes que mostram a cara dos valores que são a meta de vida de parte da sociedade, como dinheiro, beleza e juventude.
Beth chegou ao fundo do poço; entretanto, viu que lá não é o pior lugar do mundo, mas sim, o lugar ideal para rever sua vida e se atirar num mundo cheio de surpresas.
Você vê uma fila cheia de pessoas de cabelinhos brancos, alguns de bengala, outros mais conservados e você lá, meio constrangida por estar usufruindo seu privilégio da “melhor idade”; afinal, você nem se acha idosa, mas já tem sessenta. De repente, você é automaticamente promovida de “tia” para “avó”. Foi duro receber essa promoção, em pleno sol escaldante de verão. Achei uma vaga para parar meu carro, agora nas vagas preferenciais, logo ouço um flanelinha simpático, que diz: “vó, deixa eu limpar seu vidro.”
Que besteira ligar para uma constatação tão inocente e verdadeira. Não era avó, mas poderia ser e, com muita alegria; nem ligo, mas não deixo de dar uma conferida no retrovisor, nas ruguinhas do meu rosto. Afinal, será que com tanto botox, não passaria por “tia”?
Enquanto analiso minhas linhas faciais, um carro igual ao meu para ao lado, também nas vagas preferenciais e o flanelinha, continuando seu trabalho, diz: “O doutor não quer que eu limpe seu vidro”? Imediatamente penso: “o que levaria o flanelinha a chamá-lo de doutor e a mim de avó, já que ambos estávamos nas vagas de idosos?
Do carro desce um senhor que, com certeza, tinha no mínimo uns dez anos a mais do que eu, mas carregava o antídoto contra a velhice: um belo carro e uma bela jovem ao seu lado, que atestava seu poder de sedução e suposta juventude.
Esse episódio não aconteceu com a protagonista, mas em várias passagens do livro observam-se detalhes que mostram a cara dos valores que são a meta de vida de parte da sociedade, como dinheiro, beleza e juventude.
Beth chegou ao fundo do poço; entretanto, viu que lá não é o pior lugar do mundo, mas sim, o lugar ideal para rever sua vida e se atirar num mundo cheio de surpresas.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Deborah Meira
- ASIN: B0932JFLWB
- Idioma: Português
- Tamanho: 1506 KB
- Nº de Páginas: 152
- Categoria: Romance
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Sessentando sem medo, escrito por Deborah Meira. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.