PÍLULAS DE DESASSOSSEGO: A Poesia como indicação terapêutica

Apresentação

Este livro contém 274 ‘pílulas de poesia e reflexão’, ‘prescritas ‘contra o desassossego e a depressão. O livro não tem contra-indicação. O poeta é ‘autodidata’ em ‘Medicina-literária’. E o livro ‘ PÍLULAS DE DESASSOSSEGO’ não é indicado para o tratamento precoce de Covid-19, mas para o ‘desafogamento psicológico’. Os textos, escritos entre os anos de 2014/2015, são os ‘escombros’ psicológicos dos ‘bombardeios’ sorrateiros e cruéis de uma prática chamada ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO.

O autor, jornalista Ricardo França, natural do Rio de Janeiro, encontrou na literatura uma janela para libertar os ‘gritos’ contra a humilhação rotineira e cruel que fora vítima, após ter denunciado sua própria ‘chefe’ por uso indevido do carro oficial para fins particulares. O veículo pertencia à Secretaria de Estado de Segurança. O assédio moral e psicológico, que veio em seguida, o levou a uma depressão crônica seguida de uma série de internações. E, mais tarde, na sua aposentadoria precoce, aos 45 anos.

Em meio a um mar de receituários de pílulas de ansiolíticos e psicotrópicos, sessões de terapias psicológicas e psiquiátricas, França encontrou na poesia sua ‘auto-medicação’. Este livro reúne uma parte das centenas de textos escritos durante os assédios, o tratamento médico e reflexões pós aposentadoria.

Este não é um livro-denúncia’. Longe disso, fala de amores, da vida, do cotidiano, de coisas simples e, acima de tudo, da busca pelo amor próprio. O livro ‘PÍLULAS DE DESASSOSSEGO’ é indicado, portanto, e acima de tudo, à vida. E a reconstrução dela.E revela, nas entranhas de cada verso, a dor verdadeira de quem sofreu ou que sofre este tipo de violência.

O AUTOR – RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO
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JORNALISTA INVESTIGATIVO, PROFESSOR E POETA, RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO formou-se em Jornalismo pela Universidade Gama Filho, em 1992. Ao se formar, ingressou como repórter da madrugada no jornal O DIA, promovido, mais tarde, a Repórter Especial.

Especialista em Segurança Pública e Direitos Humanos, laureado com três prêmios de jornalismo, sendo dois internacionais, de Direitos Humanos, França foi editor-chefe dos dois Portais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no RJ, entre 2007/2013, quando assessor de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança, na gestão do Secretário José Mariano Beltrame.

Cobriu casos de repercussão, como o assassinato da atriz Daniela Perez e as chacinas da Candelária e Vigário Geral. Membro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e ex-integrante da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Passou por redações de TV, jornais, assessorias de imprensa e internet.

Vencedor do PRÊMIO INTERNACIONAL DE REPORTAGEM IAPA Excellence in Journalism Award, da Interamerican Press Association (IAPA), pelo jornal O DIA/RIO-RJ, em 1997.

O Prêmio Bartolome Mitre, categoria Direitos Humanos, contemplou a série de reportagens investigativas ‘Nota 10 em Violência’. É oferecido pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP/IAPA-Miami). Detentor de vários prêmios literários, França é ativista cultural. Idealizador do Festival de Poesia e Artes PoÊterÊ, em Teresópolis, e um dos fundadores da Sociedade Carnavalesca Embaixadores da Folia da Cidade Maravilhosa.

Seu primeiro livro de poemas foi lançado em 2013, em Brasília: ‘O POEMA QUE MORREU, EU E OUTRAS VÍTIMAS’. Em 2016, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, foi relançado no leito de um hospital do Rio de Janeiro, após França passar por uma cirurgia. O ‘evento’, que durou um mês ficou conhecido como a ‘1a Maratona Olímpica Literária Pós-Operatória Hospitalar do Rio de Janeiro‘.