A CAVERNA: As sombras das adoráveis assombrações sociais nas paredes da clausura

Apresentação

ESTE LIVRO É UM SIMULACRO. Uma caverna onde acontece, agora, uma ‘festa clandestina”. Nela está Platão, entre as projeções das sombras do Mário, da Rita, do Oswaldo, da Carmem, da Letícia, da Beth, do Raimundinho e da turma toda. Este livro é uma catarse em videoconferência. Espelho das alegrias bossais do Instagram, e da cólera da vida real na clausura. Rostos contorcidos de loucura marionetes de uma comunicação mutilada.

ESTE LIVRO É VOCÊ, sob o hipnotismo de uma realidade construída em narrativa de atividades e reuniões desativadas em paradoxo às conexões. E essa traquéia nos faz acreditar que há alguém do outro lado pois acreditamos nas sombras de felicidade maquiadas. Vídeos se esforçam para que você pense estar na praia. Mas na caverna há apenas as sombras da ‘turma toda’. Afinal, as tochas, o fogo, falam a verdade. Até que a projeção da vida passa a ser absoluta e a realidade fora da caverna uma tecnologia absurda de existir.

ESTE LIVRO É A DÚVIDA RASURADA. A tentativa. A respiração computadorizada na webcam. Você é real? Você é real quando está sozinho(a)? Você conversa com alguma inteligência artificial ao telefone? Você é louco(a)? Pois esse livro foi escrito para ser ouvido. E para ser ouvido, há de se existir pessoas de verdade fora da caverna. Pois esse livro fala de ilhas, de solidão, mas também de amor. Um amor adaptado, uma prótese que dança com a ‘turma toda’ nessa ‘festa clandestina’. É uma corda de poesia para resgatar você da caverna. E deixar que as sombras dancem sozinhas.

SOBRE O AUTOR…

RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO
https://mapas.fundacc.sp.gov.br/agentes/edita/524/

O jornalista investigativo, professor e poeta RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO, nascido em 11 de maio de 1968, começou a escrever poesia aos 9 anos de idade. É filho de advogado e de professora, sendo o mais velho de seus três irmãos.

Formou-se em Jornalismo pela Universidade Gama Filho, em 1992, e é pós-graduado em Telejornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Ao se formar, ingressou como repórter policial da madrugada no jornal O DIA, promovido, mais tarde, a Repórter Especial.

Especialista em Segurança Pública e Direitos Humanos, laureado com três prêmios de jornalismo, sendo dois internacionais, de Direitos Humanos, França foi editor-chefe dos dois Portais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no RJ, entre 2007/2013, quando exerceu o cargo de assessor de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança, durante a gestão do Secretário José Mariano Beltrame.

Vencedor do PRÊMIO INTERNACIONAL DE REPORTAGEM IAPA Excellence in Journalism Award, da Interamerican Press Association (IAPA), pelo jornal O DIA/RIO-RJ, em 1997. O PRÊMIO BARTOLOME MITRE, CATEGORIA DIREITOS HUMANOS, contemplou a série de reportagens investigativas ‘Nota 10 em Violência’, que denunciou os bastidores do tráfico de drogas nas escolas púbicas e privadas do Rio de Janeiro. Oferecido pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP/IAPA-Miami), A SÉRIE DE REPORTAGENS FOI CONSIDERADA PELA SIP, A MAIOR CONTRIBUIÇÃO DA IMPRENSA CONTRA O TRÁFICO DE DROGAS NAS AMÉRICAS.