Se pudéssemos perguntar a Peirce sobre os fatos da História que ninguém conhece, por estarem perdidos na noite dos tempos, ele nos responderia com inúmeras indagações:
Deixarão essas coisas de realmente existir por inexiste qualquer esperança de o nosso conhecimento alcançá-las?
Depois da morte do universo e depois de a vida ter cessado para sempre, não continuará a colisão de átomos, conquanto já não exista espírito que possa notar isso? E responderia: – ” Há uns poucos anos, não sabíamos de que substâncias são constituídas as estrelas, cuja luz para atingir-nos pode ter exigido tempo superior ao da existência da raça humana. Não se pode dizer, enfim, que haja uma questão que não possa vir a ser resolvida. Seja o que for que pensemos, temos presente à consciência ou sensação, imagem, concepção ou outra representação, servindo de signo. Mas segue-se da nossa própria existência que tudo aquilo que nos é presente constitui manifestação fenomenal de nossa pessoa”.
Outra pergunta a Peirce: – Que tipo de criaturas seremos dentro de 100 anos? Como hoje, ou profundamente diferentes?
Será que com isso estaremos mais perto de construir um cérebro artificial, uma máquina capaz de não só obedecer a comandos, mas também de mostrar que tem consciência de si mesma, “personalidade”? Ou de seu desejo de nos destruir. Potencialmente, seria um retorno ao mito de Frankenstein, mas, nesse caso, ganharia a criatura. Algo a se pensar, não?
Peirce responderia:
– “A ideia é que máquinas inteligentes — a inteligência artificial (IA) — não só serão uma realidade como nos sobrepujarão. De certa forma, segue a ideia, nos tornaríamos obsoletos. A visão de um cérebro sem um corpo é muito simplista; se criarmos uma máquina inteligente, não será uma inteligência humana. Será outra coisa. E não temos a menor ideia da moral desse tipo de inteligência.”
Deixarão essas coisas de realmente existir por inexiste qualquer esperança de o nosso conhecimento alcançá-las?
Depois da morte do universo e depois de a vida ter cessado para sempre, não continuará a colisão de átomos, conquanto já não exista espírito que possa notar isso? E responderia: – ” Há uns poucos anos, não sabíamos de que substâncias são constituídas as estrelas, cuja luz para atingir-nos pode ter exigido tempo superior ao da existência da raça humana. Não se pode dizer, enfim, que haja uma questão que não possa vir a ser resolvida. Seja o que for que pensemos, temos presente à consciência ou sensação, imagem, concepção ou outra representação, servindo de signo. Mas segue-se da nossa própria existência que tudo aquilo que nos é presente constitui manifestação fenomenal de nossa pessoa”.
Outra pergunta a Peirce: – Que tipo de criaturas seremos dentro de 100 anos? Como hoje, ou profundamente diferentes?
Será que com isso estaremos mais perto de construir um cérebro artificial, uma máquina capaz de não só obedecer a comandos, mas também de mostrar que tem consciência de si mesma, “personalidade”? Ou de seu desejo de nos destruir. Potencialmente, seria um retorno ao mito de Frankenstein, mas, nesse caso, ganharia a criatura. Algo a se pensar, não?
Peirce responderia:
– “A ideia é que máquinas inteligentes — a inteligência artificial (IA) — não só serão uma realidade como nos sobrepujarão. De certa forma, segue a ideia, nos tornaríamos obsoletos. A visão de um cérebro sem um corpo é muito simplista; se criarmos uma máquina inteligente, não será uma inteligência humana. Será outra coisa. E não temos a menor ideia da moral desse tipo de inteligência.”
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): NELSON VALENTE
- ASIN: B07S9M53R1
- Idioma: Português
- Tamanho: 1633 KB
- Categoria: Ciências
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro PEIRCE: UNIVERSO SEMIÓTICO, escrito por NELSON VALENTE. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.