Esse livro traz uma carga de surpresas muito além do esperado para o que está acontecendo na moderna literatura universal. Um livro condensado, entretanto, sem perda alguma da jocosidade mundana, e a um só tempo muito erudita, capaz de enfeitiçar o leitor com as salvaguardas de um mundo latino excepcional. Essa é uma obra de criação genial.
Esse livro não pode e não deve ser comprado a nada que a Literatura Universal exibiu. Henriques, de uma maneira que poderia ser chamada de exótica, expande seus romances para panos de fundo muito afastados de sua aldeia original, a brasileira. Desta sorte, já escreveu peças consideráveis que redundam num cosmopolitismo abrangente. São livros universais. São livros cuja identidade desafiadora pode ser adaptada para qualquer ponto do planeta porque o estudo introspectivo da alma humana redunda neles como uma explosão magnífica. De tal forma isso é patente nos livros de JH Henriques – mormente nesses últimos que trajam roupagem universal -, que a introversão do assunto acaba pondo pontos místicos no desenvolvimento da trama.
O texto é um bloco muito bem tramado e amarrado, como poderia se dizer se acaso não fosse uma obra de arte, mas apenas um artefato de física. O autor elabora a história a partir da situação comovente de uma personagem que se afaz ao ordinário a partir de uma formação humana e espiritual extraordinária. Esse relevo relembra os quadros enigmáticos de tempos medievais, quando criaturas espiritualmente elevadas se submetem a um regime de vida deturpado com uma finalidade qualquer. Uma finalidade que muitas vezes recai na sombra do absurdo e do incompreensível. Como se isso pudesse representar um Processo de Kakfa elevado ao extremo do seu avesso. É um livro com termos clássicos.
Aqui nesse romance, a vulgaridade de todos os tempos se desvanece para dar lugar a uma literatura vigorosa, limpa, sem subterfúgios e muito virada para uma espécie de congraçamento com a modernidade. Uma literatura capaz de empolgar em seus mínimos detalhes. Se o texto é carregado com a unção da palavra esmiuçada e perfeccionista, pode em algumas circunstâncias e isso é mesmo proposital no autor, recair numa palavra chula que tem a intenção de causar o impacto do desagrado e do choque. Esse tipo de conduta ficou patente em obras anteriores de JH Henriques, de tal sorte que alguns leitores seus, os mais habituais, decifram isso como se fosse parte de um estilo inconfundível.
Depois de ter escrito mais de três centenas de livros, uma marca absurdamente assustadora, JH Henriques assevera que vai deixar aos poucos cada vertente que construiu a sua obra. A poesia, por exemplo, marca que traçou muitos anos de sua criação, seria a primeira delas. Porém, isso parece não ser muito real porque continua a produzir poesia, agora sob a forma experimental e em muitos livros, com o uso de recursos da computação gráfica. Esse tipo de construção inova e engrandece muito a obra de qualquer criador. Ainda mais em um caso assim, quando o romancista agrega todos os valores poéticos a uma obra grandiosa; e o poeta soma esses expoentes ao romance.
Diante de tantos argumentos, pomo-nos a crer que estamos diante de um escritor gauche moderno. Apesar de todas as contrariedades e reveses que sofre um escritor num país como o Brasil, JH Henriques continua a produzir textos de altíssima qualidade e valor. Questionado, expõe suas ideias sobre o assunto e deixa transparecer a amargura que sempre se destila desse tipo de argumentação. A massificação destrói o mundo. Algo assim. E reconstruir isso é uma tarefa hercúlea, quase impossível. Isso ele diz.
Diante de tudo que tempos observado no andamento da moderna literatura universal, JH Henriques deve ser obrigatoriamente encaixado entre aqueles que mais contribuíram para a evolução das letras. É uma obra aparentemente sem fim. Mais de 310 livros publicados, livros volumosos – alguns deles -, fator que exige sempre um trabalho reiterado dentro do que propõe.
Esse livro não pode e não deve ser comprado a nada que a Literatura Universal exibiu. Henriques, de uma maneira que poderia ser chamada de exótica, expande seus romances para panos de fundo muito afastados de sua aldeia original, a brasileira. Desta sorte, já escreveu peças consideráveis que redundam num cosmopolitismo abrangente. São livros universais. São livros cuja identidade desafiadora pode ser adaptada para qualquer ponto do planeta porque o estudo introspectivo da alma humana redunda neles como uma explosão magnífica. De tal forma isso é patente nos livros de JH Henriques – mormente nesses últimos que trajam roupagem universal -, que a introversão do assunto acaba pondo pontos místicos no desenvolvimento da trama.
O texto é um bloco muito bem tramado e amarrado, como poderia se dizer se acaso não fosse uma obra de arte, mas apenas um artefato de física. O autor elabora a história a partir da situação comovente de uma personagem que se afaz ao ordinário a partir de uma formação humana e espiritual extraordinária. Esse relevo relembra os quadros enigmáticos de tempos medievais, quando criaturas espiritualmente elevadas se submetem a um regime de vida deturpado com uma finalidade qualquer. Uma finalidade que muitas vezes recai na sombra do absurdo e do incompreensível. Como se isso pudesse representar um Processo de Kakfa elevado ao extremo do seu avesso. É um livro com termos clássicos.
Aqui nesse romance, a vulgaridade de todos os tempos se desvanece para dar lugar a uma literatura vigorosa, limpa, sem subterfúgios e muito virada para uma espécie de congraçamento com a modernidade. Uma literatura capaz de empolgar em seus mínimos detalhes. Se o texto é carregado com a unção da palavra esmiuçada e perfeccionista, pode em algumas circunstâncias e isso é mesmo proposital no autor, recair numa palavra chula que tem a intenção de causar o impacto do desagrado e do choque. Esse tipo de conduta ficou patente em obras anteriores de JH Henriques, de tal sorte que alguns leitores seus, os mais habituais, decifram isso como se fosse parte de um estilo inconfundível.
Depois de ter escrito mais de três centenas de livros, uma marca absurdamente assustadora, JH Henriques assevera que vai deixar aos poucos cada vertente que construiu a sua obra. A poesia, por exemplo, marca que traçou muitos anos de sua criação, seria a primeira delas. Porém, isso parece não ser muito real porque continua a produzir poesia, agora sob a forma experimental e em muitos livros, com o uso de recursos da computação gráfica. Esse tipo de construção inova e engrandece muito a obra de qualquer criador. Ainda mais em um caso assim, quando o romancista agrega todos os valores poéticos a uma obra grandiosa; e o poeta soma esses expoentes ao romance.
Diante de tantos argumentos, pomo-nos a crer que estamos diante de um escritor gauche moderno. Apesar de todas as contrariedades e reveses que sofre um escritor num país como o Brasil, JH Henriques continua a produzir textos de altíssima qualidade e valor. Questionado, expõe suas ideias sobre o assunto e deixa transparecer a amargura que sempre se destila desse tipo de argumentação. A massificação destrói o mundo. Algo assim. E reconstruir isso é uma tarefa hercúlea, quase impossível. Isso ele diz.
Diante de tudo que tempos observado no andamento da moderna literatura universal, JH Henriques deve ser obrigatoriamente encaixado entre aqueles que mais contribuíram para a evolução das letras. É uma obra aparentemente sem fim. Mais de 310 livros publicados, livros volumosos – alguns deles -, fator que exige sempre um trabalho reiterado dentro do que propõe.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): José Humberto da Silva Henriques
- ASIN: B07FZMT3F8
- Idioma: Português
- Tamanho: 2830 KB
- Nº de Páginas: 421
- Categoria: Romance
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro O Relatório Peña, escrito por José Humberto da Silva Henriques. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.