O que você está pensando contra. O que você acha?

este livro foi muito sincero e contou detalhes sobre minha vida privada, compartilhou muitos pensamentos com o leitor. Meu objetivo é apresentar o leitor à minha arte. Tudo o que descrevi aqui faz parte da minha rotina diária. Como você já sabe, eu não sou um cientista, mas eu dou palestras, participo de seminários e faço um show para divertir as pessoas e compartilhar meu conhecimento com elas.
Eu uso os métodos mentais descritos aqui todos os dias, e até agora, eles me trouxeram bons resultados. Gostaria que o leitor também os colocasse em prática diariamente, para seu próprio desenvolvimento e para uma vida agradável e feliz.
Ao reler o texto, percebi que, embora descreva muitas técnicas, não as explico. Não posso demonstrar tudo. Para mim, o importante é que você se tornou consciente de algo diferente. Quando você aceita coisas sem preconceitos — algo extremamente complicado que requer treinamento intensivo — você verá o mundo de forma diferente do que você vê agora, e você será capaz de medir tudo o que você capturar em termos de seu efeito.

Ele minha tradução e estudos de interpretação foram muito interessantes e divertidos. Naquela época, tive a oportunidade de observar, todos os dias e meticulosamente, os mesmos oradores que recitavam seus discursos. Isso foi muito importante para mim, pois minha tarefa como intérprete era então traduzir esses mesmos discursos para outra língua: seja inglês, francês ou alemão. Este trabalho exigiu um grande esforço de concentração e compreensão rápida. Depois de alguns semestres, eu já sabia inconscientemente as particularidades de todos os palestrantes. Ele sabia exatamente como cada um deles se parecia: se ele gostava de balançar as pernas, se ele passou os dedos pelo cabelo durante seu discurso, ou se ele parecia preocupado quando ele ficou nervoso. Tudo isso e muito mais.
Um dia eu propositalmente me concentrei não no que eles disseram, mas no caminho, eles se expressaram. Graças à magia, eu me tornei um grande observador. Eu ainda me lembro muito bem de uma ocasião em que eu estava sozinho sentado na cabine, traduzindo, e olhando de perto apenas uma vez, eu poderia dizer quando o alto-falante ia mudar de assunto. Quando notei um dos sinais corretos, pude distinguir o exato momento! Como eu já disse, este fenômeno aconteceu comigo na Califórnia em 1998. Mas o que isso significa para mim e para o meu trabalho? E mais: que conhecimento pode ser deduzido? Estas foram as perguntas que tentei responder daquele momento em diante.
Minha conclusão: depois de um certo momento, concentrei-me mais intensamente no que anteriormente havia permanecido escondido de mim. Ao transformar minha visão da realidade, pude reconhecer aspectos do mundo concreto que muitas vezes são negligenciados ou desvalorizados por muitas pessoas. “O dinheiro está no chão, basta descer e pegá-lo”,1como dizem. Com observação e reconhecimento, exatamente a mesma coisa acontece: basta direcionar ambos para o objetivo correto.