O FANTASMA DA FÁBRICA CAROÁ: [Companhia Industrial de Caruaru]
Por Iram F. R. "Bradock"O apito crescente, estridente, contínuo da Fábrica Caroá avisara que já é hora de encerrar a luta por aquele turno, as donas de casa sabiam que já é a hora de ir buscar os filhos no colégio, (…). Sob um olhar gelido e morto de algo ou alguma coisa no vasculhante do janelão de um casarão oposto ao complexo de galpões feitos com Teto de ferro e madeira rústica e tijolos manuais e seu maquinário vindo exclusivamente do país da Inglaterra.
O FANTASMA DA FÁBRICA CAROÁ (Companhia Industrial de Caruaru)
Série Contos Bradockianos
“Tempo, trabalho e disciplina”.
//Nenhum Autor//
Imediações do Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga… Um ano antes…
***
Ano 2053, Eram cerca de trinta e três punks, (sem nada para fazer; ócio total) vagando sem nenhum destino, (quebrando orelhões hograficos e lixeiras, [virtuais ou não] pelo caminho) quando avistaram algo ali no meio da rua:
– Oia pra li, Ranya acho que encontramos o que fazer agora, – disse Jairon apontando seu dedo em riste.
De repente caíra bruscamente a temperatura, (…) Uma névoa formara-se lentamente, (entre o ligar do sol artificial e o desligar da lua sintética).
– Oba! (…) Diversão. – Disse Ranya Punk.
– Oxe! Veio que frio de uma porra! Tô todo me arrepiando, veio, tem nem uma prostituta pra mim me esquentar. E nem um otário pra espancar.
– Bora quebrar esse veio agora… – exclama Jairo Punk, partindo para cima do tal senhor a vagar rumo ao nada…
– Vossa senhoria não vai embora desse lugar, né? Isso aqui é Maldito! Meu Jovem vá embora logo daqui! Por favor! Vá. Ou procure aquilo que se pode contemplar, ele vai estar lá… Ou vão embora de uma vez!
“Esse veio, parece um Pai Veio, acho que Bebeu”.
Pensa Jairo.
– Ei, coroa é tu! Tá fazendo o que por aqui as essas horas? Bora vai logo falando! – exclama um do punks lhe desferindo um forte pontapé.
” Caraí”
Pensa ao passar direito por dentro do velho vagante.
– Merda! Isso é um… É um…
– Porra! Um fantasma!
– Espírito.
– Eu disse para não mexer no que tá quieto né? Mas ninguém me escuta, parece que tô falando pro vento.
– Que vento? Nesse inverno nuclear e essa terceira guerra mundial que nunca acaba, já mais décadas que vai acabar e nada.
– Pois é…
“Doideira mermo”.
Pensa.
Mas acontecera algo para lá de estranho, para não dizer bizarro:
“Oxe! Mas meus chutes estão atravessando esse veio como se não existisse”.
Pensa o punk avistando os seus contornos transpassarem o velho como um fantasma.
Pois realmente era um espírito/espectro a assombrar quem por ali se aventura-se naquelas horas mortas da madrugada alta de noite eterna de inverno nuclear.
Vão embora… Já disse! Mas agora é tarde demais…
– O que essa malassombro tá falando?
– Tá falando daquilo ali. Oh!
– Jesus!
– Minha santinha Jaci da Conceição!
Exclama com face de terror e suando as mãos.
Eram uma verdadeira procissão de mini demônios semi transparentes vagando em direção ao galpão do Museu da Fábrica Caroá.
– Nossa! (…)
– Bem que minha mãe dizia que perto do fim do mundo a gente ia ver muita coisa!
Quando uma forma nebulosa, fantasmagórica se fez presente…: – Vocês estão indo para o sindicato não é?
– Que sindicato, somos anarquistas coroa, se ligue.
– Seus malditos mentirosos. Traidores… Tanto que lhes dei a mão, e vocês querem o braço. Maldição! – Exclama aquele espectro…
CONTINUA…
CONTINUA…
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Iram F. R. “Bradock”
- ASIN: B096K9K5JF
- Idioma: Português
- Tamanho: 141 KB
- Categoria: Contos
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