MEU QUERIDO FRANÇES: O FADO SECRETO DO OLHAR

Meu Querido Francês nasceu de uma mistura improvável: a saudade portuguesa e o charme francês. Escrevi este romance entre cafés, músicas e memórias que não me largavam — porque certas histórias parecem querer ser contadas até o fim. Thierry e Joana representam o encontro entre mundos: o luxo e a simplicidade, o silêncio e o fado, a razão e a entrega. Mais do que uma história de amor, é um retrato sobre o sacrifício e a beleza de ver com o coração. Uma portuguesa sonhadora. Um francês prisioneiro das aparências. Um amor que desafia o tempo, a cegueira e o destino. Joana Mendes parte de Lisboa para Paris no início dos anos 2000, em busca de liberdade, trabalho e uma nova vida. Entre as mesas do Café Fado, onde o cheiro de café queimado mistura-se ao som da saudade, ela conhece Thierry Durand — um jovem elegante, herdeiro de uma família francesa poderosa e controladora. O primeiro encontro é um desastre — três bicas derramadas, um pullover de caxemira arruinado. Mas o destino transforma o acidente num amor secreto e arrebatador. Entre Paris e Lisboa, entre a música e o silêncio, eles constroem um romance proibido, vigiado e condenado. Até que o fado cobra o seu preço: um acidente, a perda da visão e uma decisão impossível. Étienne Durand, pai de Thierry, vê no sacrifício a única forma de reparar seus erros — e doa os próprios olhos para devolver a luz à mulher que o filho ama. Em Meu Querido Francês, Michael Souza entrelaça amor, culpa e redenção numa história de entrega total, onde ver e amar tornam-se a mesma coisa. Porque alguns amores não acabam — apenas aprendem a ver de outro modo. Com carinho, Michael Souza