João de Barro

João é gente. Ponto. João é a gente. Uma pausa providencial na vida de um rapaz pacato é o ponto de partida para o Encontro. Encontro consigo mesmo, em primeiro lugar, e encontro com os outros também. Nas poucas horas da vida de João que acompanharemos nesse livro, ele se abre à experiência de viver intensamente o momento presente sem outra pretensão que não a de ser gente. Brasília e seus espaços são o cenário das pequenas aventuras do seu cotidiano e as pessoas – entre elas, ele mesmo – são os lugares para os quais ele viaja. Inspirado por sua própria história e pelos livros, João levará o leitor a se conhecer e se reconhecer nos seus pensamentos e inquietudes. A escolha pelo João de Barro como símbolo dessa metáfora da vida, não deixa de ser uma humilde homenagem a um grande escritor brasileiro, poeta do nada e do simples: o gigante Manoel de Barros.

Inspirador!!! Um livro para se ler mais de uma vez. Para se encontrar, entender, admirar, para voltar ao caminho. Paz! Uma mistura de sentimentos a cada momento da história. Algumas coisas me chamaram a atenção. Primeiro o fato de o livro ser como uma biografia. Senti muito do Miguel que conheço nesse João. E isso é muito bom, pois traz os fatos para uma realidade palpável. E quando achava que o João era o Miguel, na verdade eu era o João. Eu me senti conversando com o Miguel quando lia, até perceber que conversava comigo mesmo, me questionando. A leitura leve fez com que eu embalasse no enredo. Foi um dos livros mais rápidos que eu já li. E terminei com uma ótima sensação. É um livro que precisarei ler novamente mais para frente. Ao mesmo tempo em que se trata de João e sua relação com a sua existência no tempo, também trata da relação de Deus com o homem, ou melhor, de Deus comigo. Posso resumir como um sentimento de afago Divino. E nisso acho que foi perfeito. Dessa forma torço para que ele alcance muitas pessoas, pois irá agregar valor a cada uma delas como agregou a mim. Não consigo fazer nenhuma crítica literária, pois me falta capacidade, entretanto posso afirmar que esse livro despertou o melhor de mim. Obrigado Migows por me proporcionar isso e parabéns pela grande e simples obra de vida. (André Amancio)

Miguel Sartori é brasiliense, biólogo e servidor público. Apaixonou-se pelos livros logo cedo e aprendeu a devorá-los enquanto esperava seu pai busca-lo na Escola de Música de Brasília. Adquiriu o gosto por escrever nos susbsolos do Ministério da Saúde, durante seu primeiro emprego, e fez desse hábito uma das partes mais importantes do seu ser gente.
Hoje, além de ler e escrever, gosta de contar histórias.
Miguel e João se confundem, como a noite se confunde com o dia na aurora ou no ocaso, mas é importante dizer que, na maioria das histórias desse livro, um não é o outro.
João se confunde com cada um de nós. João é gente. Ponto. João é a gente.

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