Impacto Social: A moeda da nova economia
Por Guilherme Portanova O modelo econômico atual passa por um esgotamento. Ao mesmo tempo em que nossa era permite o avanço da tecnologia em ritmo vertiginoso, agrava a concentração de renda e a desigualdade social no mundo todo. Curioso como os anos de crise para populações inteiras são comemorados com recordes e mais recordes de lucratividade para grandes capitalistas. Investir no aumento da miséria, da pobreza e do abandono é como cavar a sepultura onde sonhos de um mundo e de uma vida digna são enterrados diariamente. Não é possível sustentar a tese de que um mundo onde meia dúzia de pessoas possuem a riqueza de 100 milhões de pobres seja um modelo possível ou bem sucedido. A sociedade ancorada nas finanças fracassou. Não consegue distribuir a riqueza que produz e temos governos cada vez mais exauridos em suas capacidades de equalizar as diferenças (quando este é o objetivo do poder público). Boicotes gigantescos são meios usados com normalidade para fazer curvarem-se aqueles que desafiam fazer um pouco por que quase nada tem. As estratégias defendida sem nome do “Mercado” sacrificam contingentes enormes de pessoas que precisam limitar-se a trocar seu esforços braçais por escassa quantidade de moeda capaz – quando muito – de pagar por comida e moradia.
Se a escravidão foi a vergonha dos séculos passados, o choque da miséria com a riqueza desmedida é a conta que teremos que carregar com vergonha no futuro. A criança pedindo dinheiro no sinal é uma imagem que não ultrapassa as reluzentes películas de vidro dos carrões que simbolizam sucesso, mas deveriam ser sinônimo da estupidez de nossa era. Enquanto companhias intercontinentais privadas comprar fontes de água como quem come um sanduíche, milhões de pessoas deixam de ter o que beber, pois não podem pagar o preço exigido por um bem que jamais deveria ser tratado como produto. Vamos insistir em continuar condenando países inteiros à fome? Está claro que o modelo atual está esgotado.
Felizmente, nasce um movimento em várias partes do mundo para alterar esta realidade. Os negócios sociais são uma nova forma de gerar riquezas, resolvendo problemas e distribuindo oportunidades a todos. Ninguém sabe ao certo se o momento tão merecidamente premiado com um Nobel da Paz – Muhammad Yunus – é um fim em si mesmo ou se apenas um freio à fúria capitalista; se é o sinal do esgotamento final da maneira tradicional de se relacionar com o dinheiro ou se uma transição para algo novo. O certo é que estamos vivendo e experimentando um movimento contagiante e tremendamente rico. Os negócios sociais são uma realidade tão cativantes que nenhum dos empreendedores que sei que experimentaram, conseguiu voltar a fazer negócios como fazia antes.
Este livro é uma humilde contribuição para espalhar os conceitos e os exemplos de negócios que trazem dinheiro, resolvem problemas e, por essência, nascem para distribuir riquezas. São milhões e milhões de pessoas impactadas por iniciativas que estão relatadas nestas páginas. Espero que você, leitor, encante-se com o mundo possível, real e vivo que tive a oportunidade de conhecer e divido a partir de agora. Seja bem-vindo à economia do bem, mas saiba que a partir do próximo passo, não há caminho de volta.
Se a escravidão foi a vergonha dos séculos passados, o choque da miséria com a riqueza desmedida é a conta que teremos que carregar com vergonha no futuro. A criança pedindo dinheiro no sinal é uma imagem que não ultrapassa as reluzentes películas de vidro dos carrões que simbolizam sucesso, mas deveriam ser sinônimo da estupidez de nossa era. Enquanto companhias intercontinentais privadas comprar fontes de água como quem come um sanduíche, milhões de pessoas deixam de ter o que beber, pois não podem pagar o preço exigido por um bem que jamais deveria ser tratado como produto. Vamos insistir em continuar condenando países inteiros à fome? Está claro que o modelo atual está esgotado.
Felizmente, nasce um movimento em várias partes do mundo para alterar esta realidade. Os negócios sociais são uma nova forma de gerar riquezas, resolvendo problemas e distribuindo oportunidades a todos. Ninguém sabe ao certo se o momento tão merecidamente premiado com um Nobel da Paz – Muhammad Yunus – é um fim em si mesmo ou se apenas um freio à fúria capitalista; se é o sinal do esgotamento final da maneira tradicional de se relacionar com o dinheiro ou se uma transição para algo novo. O certo é que estamos vivendo e experimentando um movimento contagiante e tremendamente rico. Os negócios sociais são uma realidade tão cativantes que nenhum dos empreendedores que sei que experimentaram, conseguiu voltar a fazer negócios como fazia antes.
Este livro é uma humilde contribuição para espalhar os conceitos e os exemplos de negócios que trazem dinheiro, resolvem problemas e, por essência, nascem para distribuir riquezas. São milhões e milhões de pessoas impactadas por iniciativas que estão relatadas nestas páginas. Espero que você, leitor, encante-se com o mundo possível, real e vivo que tive a oportunidade de conhecer e divido a partir de agora. Seja bem-vindo à economia do bem, mas saiba que a partir do próximo passo, não há caminho de volta.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Guilherme Portanova
- ISBN-10: 8590630501
- ISBN-13: 978-8590630500
- ASIN: B07J1THP3N
- Editora: Guilherme Portanova
- Idioma: Português
- Tamanho: 1732 KB
- Nº de Páginas: 236
- Categoria: Administração, Negócios e Economia
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Impacto Social: A moeda da nova economia, escrito por Guilherme Portanova. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.