Enfim Borboleta: Poesias
Por Ana Paula Ramos Morales Flauaus Este é um livreto inaugural do que penso ser o inicio de uma grande jornada para a realização de um sonho, trago treze poesias que ditam pequena parte da minha essência. Meu nome é Ana Paula, lembro-me de que aos quinze anos conheci uma pessoa incrível, Lucila, esta amiga que sempre incentivou-me a escrever, dizia que eu deveria ser escritora, mas a vida traçou outros caminhos, depois de vinte e cinco anos decidi ouvi-la e lhes trouxe um pouco de mim daquela época em pequenas poesias que se vinculam ao que sou atualmente.
Quando olho para uma borboleta vejo o passado, o presente e o futuro, comparo-me, penso no meu “eu” em estado bruto, a lagarta, não me contentava em ser o que era, não almejava ir além no sentido material, eu não tinha nada e não buscava coisas, procurava a mim mesma, razões e por quês, mas temia uma transformação, porém, o incomodo de morrer sem ter respostas era ainda pior, eu precisei admitir que mudar significava muito mais do que desejar, precisei desfazer-me por completo e voltar a ser feto, então escolhi o momento de maior amofinação e me recolhi, joguei-me no abismo e ele me abraçou, fiquei laçada pela dor e o desejo de me achar, cerrei-me em um casulo no qual poucos tinham acesso, e às vezes, nem eu mesma era capaz de ver-me. Aos poucos, fui consumindo aqueles restos pútridos e fui renascendo, ressurgindo em uma versão mais sutil, livre das amarras que me prendiam àquele ser de um meio preconceituoso, duro que galgava pela terra sem propósitos além do sobreviver… Fui libertando-me das opiniões e vontades alheias, passei a sentir o que via, ouvia e tocava com a sutileza de uma linda borboleta: leve, livre e passageira.
Quando olho para uma borboleta vejo o passado, o presente e o futuro, comparo-me, penso no meu “eu” em estado bruto, a lagarta, não me contentava em ser o que era, não almejava ir além no sentido material, eu não tinha nada e não buscava coisas, procurava a mim mesma, razões e por quês, mas temia uma transformação, porém, o incomodo de morrer sem ter respostas era ainda pior, eu precisei admitir que mudar significava muito mais do que desejar, precisei desfazer-me por completo e voltar a ser feto, então escolhi o momento de maior amofinação e me recolhi, joguei-me no abismo e ele me abraçou, fiquei laçada pela dor e o desejo de me achar, cerrei-me em um casulo no qual poucos tinham acesso, e às vezes, nem eu mesma era capaz de ver-me. Aos poucos, fui consumindo aqueles restos pútridos e fui renascendo, ressurgindo em uma versão mais sutil, livre das amarras que me prendiam àquele ser de um meio preconceituoso, duro que galgava pela terra sem propósitos além do sobreviver… Fui libertando-me das opiniões e vontades alheias, passei a sentir o que via, ouvia e tocava com a sutileza de uma linda borboleta: leve, livre e passageira.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Ana Paula Ramos Morales Flauaus
- ASIN: B09D381W76
- Idioma: Português
- Tamanho: 2028 KB
- Nº de Páginas: 23
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
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