Crônicas de um gerente de projeto semi-anárquico – Vol. I

No decorrer dos últimos 15 anos, enriqueci muito um dos maiores ativos do gerenciamento de projetos, a tal das “lições aprendidas”. Tive a oportunidade de participar de diversos tipos de projetos: caóticos, com prazos e custos estourados, projetos de sucesso, projetos dentro do prazo, “fazejamento”, “me engana que eu gosto”, inovadores, anárquicos, com equipes unidas, com equipes desunidas, com equipes fortes, com equipes fracas, com fornecedores bons, com fornecedores ruins, com gestores inspiradores, com gestores ameaçadores e com gestores humoristas involuntários.
A cada começo de um novo projeto, busco sempre esse ativo das “lições aprendidas” para evitar cair em ciladas ou enfrentar problemas já enfrentados anteriormente, utilizar atalhos para encurtar caminhos, melhorar o fator humano que, na minha opinião, é o mais importante na gestão de projetos, muito mais do que conhecer metodologias, siglas e processos.
Então resolvi compilar um pouquinho das minhas “lições aprendidas” em formato de crônicas e compartilha-las com meus amigos leitores. Estas crônicas estão longe e nem possuem a pretensão de serem a verdade absoluta, é apenas minha visão sobre esse delicioso, caótico e anárquico mundo do Gerenciamento de Projetos.