BRANCA CARRUAGEM

Quando comecei a digitar este livro, fiz por comprometimento. Havia assumido o compromisso, então era preciso começar. De repente, peguei-me viajando na história. Conforme os personagens iam se incorporando à história, eu ia mentalizando cada um deles. Passei a achar a história interessante. A partir de então, eu quis, cada vez mais, concluir a digitação para saber qual o desenrolar da história.
Eu poderia ter ido diretamente ao fim, mas preferi não ir. Queria conhecer todos os detalhes, até mesmo, para saber se o que eu imaginava era mesmo o que ia acontecer. Dividida entre o trabalho, outros afazeres e a educação dos filhos, praticamente todos os dias eu digitava ao menos “mais um pouco”.
Bem, a leitura é isto aí. A gente viaja, entra na história, chora e sorri. Esbraveja contra o autor, quando ele decide eliminar um personagem que a nosso ver, poderia ter tido outro fim.
Pois então, leia. Viaje no tempo e no espaço. Mergulhe no mar das palavras. Viva em cada momento, como se fosse o último de sua vida. E por que não? Escreva a sua história.

Cleusa R. Pereira Milan