BENTO MULENGO: a primavera quântica e o vírus

Por Ricardo França de Gusmão
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APRESENTAÇÃO

Com que tipo de tijolos se constrói um poema? Tema polêmico e apaixonante, o chamado ‘processo’ de criação, muitas vezes confundido de forma simplória como ‘inspiração’ é a ‘pedra de roseta’ dos artistas, poetas, escritores e profissionais que trabalham com ‘inovação’.

Como captar, resignificar e escrever uma poesia, uma crônica, um conto, um poema? E quanto tempo leva para essa ‘sopa’ ficar pronta? Há certa teoria que tenta explicar a imaginação como um processo de maturação de experiências vividas, informações, fragmentos de memórias e… técnica de construção literária.

Ou seja: há realmente uma ‘ordem’ no caos. O poema-conto ‘BENTO MULENGO, A PRIMAVERA QUÂNTICA E O VÍRUS’, é resultado dessa tese. Publicado nas antologias ‘Literatura e pandemia – ECOS-CRONOS e ESTAÇÕES BRASIL‘ (22.4.2021), pelo Instituto Federal de Palmas (Paraná); e uma das obras do livro impresso ‘POÉTICAS DE SERTÃO: DIÁLOGOS LITERPARIOS EM SALA DE AULA’ (2020), pela Editora Pedro & João, pela mesma instituição, integrou as coletâneas que versavam sobre a pandemia do coronavírus e o isolamento social provocado por ela.

A gênese literária do ‘BENTO MULENGO, A PRIMAVERA QUÂNTICA E O VÍRUS’ – um índio caiçara mitológico descendente de negros e índios, numa aldeia imaginária nos mares das cidades de Angra dos Reis e Paraty, no sul do Estado do Rio de Janeiro; é o resultado de uma gestação de cerca de 45 anos.

A ambientação, o cenário, o enredo e o personagem protagonista da narrativa, o índio ‘Bento Mulemgo Mulato’, nasceu dos fragmentos de lembrança da infância do poeta Ricardo França de Gusmão. Quando, levado por seu avô por parte de mãe, o mestre de obras Benedito Ferreira França, para o Saco de Mamanguá, uma península de Party, paraíso ecológico de fauna e flora, teve contato, de forma marcante, com a natureza e o meio ambiente em sua forma mais preservada e natural.

Nesse processo de maturação, França aprendeu a pescar de linha, na canoa, remada por seu avô… Capturar siris com puçás e arrastão na praia; pescar camarão com tarrafa, também na canoa; e caranguejo na toca, imerso na lama do manguezal. As histórias contadas à beira da fogueira, ou à mesa, ao lado do fogão de lenha, alimentavam a imaginação da criança, que nascera no bairro de Vaz Lobo, na zona norte do Rio de Janeiro.

Esse ambiente ecológico e mítico, repleto de frutas exóticas e de plantas medicinais, veio à tona quando o poeta participou do concurso literário (cujo tema foi pandemia), e que resultou nesses dois livros, lançados em duas vídeosconferencias, em maio de 2021.

‘BENTO MULENGO MARROM’, consegue, após passar por sua ‘jornada de herói’, desenvolver em seu sangue de índio os anticorpos necessários para imunizar os índios de sua aldeia e de todas as outras tribos de mitológicas das baías de Angra e de Paraty.

Em resumo, o processo de amadurecimento, sedimentação e de resignificação de dois contextos totalmente diferentes, ancorados (e interligados) numa distância métrica temporal de cerca de 40 anos, coloca a memória como ‘berçário’ da poesia. Mesmo ela obedecendo a ‘orquestração’ de uma temática pré-estabelecida. Os cacos e os fragmentos de lembranças colaram-se ao passar de uma vida, em seu tempo de criança à sua idade adulta. Ao ponto de tecerem uma história com o tricô do tempo.

Características do eBook

Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:

  • Autor(a): Ricardo França de Gusmão
  • ASIN: B096PRFQ6S
  • Editora: Ricardo França de Gusmão
  • Idioma: Português
  • Tamanho: 2139 KB
  • Nº de Páginas: 25
  • Categoria: Literatura e Ficção

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