Aristóteles dizia que a sensação de deleite do prazer estético tem dupla origem: uma proveniente dos sentidos e outra intelectual… acredito, da mesma forma, que o equilíbrio entre razão e emoção é o que faz nascer o texto literário.
J. G., nome que me recorda paixão (algo que li num romance, se me permitem o gracejo literário), nos faz mergulhar em águas profundas e, após o retorno à superfície, termos a sensação da descoberta, de um fôlego só!
É o domínio da técnica, associado à sensibilidade estética, de uma sutileza tocante, que versa sobre tantas coisas, de tantas formas, e sem perder o impacto de cada palavra, de cada palavra com seu sentido próprio, em seu sentido mais amplo; significações múltiplas, linguagem de muitas margens…
O indizível que é dito. O que fica por dizer, embora ainda assim seja revelado por outras formas de dizer… aquelas manifestadas no olhar, no tato, no olfato, no paladar e na intuição, naquilo que não podemos ver ou tocar, mas sentir.
O silêncio se faz ouvido. O conforto do silêncio, a sua angústia, sua paz e magia…
O medo, a alegria, o pertencimento, o não pertencimento, o ser e o sentir, o prazer e o desprazer, o excesso e a falta, a necessidade, a reflexão, o escondido no absconso mais profundo de si mesmo, e o despertar…
Imergir para despertar…
Porque o ser humano é assim feito. De tantos eus e de tantas palavras, contraditórias (ou não), de tantos silêncios e de tantos equívocos, porém, de tantas belezas e tantas verdades…
Somos espelhos um do outro, porque sentimos, amamos, detestamos, temos ânsia e receios, como qualquer um. Somos Leninhas, Clarissas, Rubens, Catarinas, Alices, somos Franciscas e Bernardos Pereira, somos tantos e somos tão pequenos… porque estamos condicionados a um tempo, que não sabemos o que nos trará!
Sobretudo, o tempo…
Numa linguagem atemporal, discorre-se sobre o tempo. E o tempo discorre sobre a infância, sobre a adolescência, sobre a velhice e sobre os anos que não voltam mais, mas que voltam com uma força tremenda, através da memória, que dificilmente se apaga… fração de segundos e o tempo não perdoa, porque o agora já deixou de ser.
Com títulos, nossos conhecidos, a autora dialoga com outras linguagens como que revivendo e recontando histórias, com novas cores e sabores, outros sons e texturas, porque a linguagem é movimento, é água, e é preciso que ela se renove, senão a “fonte seca”.
E é daquele fiozinho de água corrente que a linguagem se faz inundar…
J. G., nome que me recorda paixão (algo que li num romance, se me permitem o gracejo literário), nos faz mergulhar em águas profundas e, após o retorno à superfície, termos a sensação da descoberta, de um fôlego só!
É o domínio da técnica, associado à sensibilidade estética, de uma sutileza tocante, que versa sobre tantas coisas, de tantas formas, e sem perder o impacto de cada palavra, de cada palavra com seu sentido próprio, em seu sentido mais amplo; significações múltiplas, linguagem de muitas margens…
O indizível que é dito. O que fica por dizer, embora ainda assim seja revelado por outras formas de dizer… aquelas manifestadas no olhar, no tato, no olfato, no paladar e na intuição, naquilo que não podemos ver ou tocar, mas sentir.
O silêncio se faz ouvido. O conforto do silêncio, a sua angústia, sua paz e magia…
O medo, a alegria, o pertencimento, o não pertencimento, o ser e o sentir, o prazer e o desprazer, o excesso e a falta, a necessidade, a reflexão, o escondido no absconso mais profundo de si mesmo, e o despertar…
Imergir para despertar…
Porque o ser humano é assim feito. De tantos eus e de tantas palavras, contraditórias (ou não), de tantos silêncios e de tantos equívocos, porém, de tantas belezas e tantas verdades…
Somos espelhos um do outro, porque sentimos, amamos, detestamos, temos ânsia e receios, como qualquer um. Somos Leninhas, Clarissas, Rubens, Catarinas, Alices, somos Franciscas e Bernardos Pereira, somos tantos e somos tão pequenos… porque estamos condicionados a um tempo, que não sabemos o que nos trará!
Sobretudo, o tempo…
Numa linguagem atemporal, discorre-se sobre o tempo. E o tempo discorre sobre a infância, sobre a adolescência, sobre a velhice e sobre os anos que não voltam mais, mas que voltam com uma força tremenda, através da memória, que dificilmente se apaga… fração de segundos e o tempo não perdoa, porque o agora já deixou de ser.
Com títulos, nossos conhecidos, a autora dialoga com outras linguagens como que revivendo e recontando histórias, com novas cores e sabores, outros sons e texturas, porque a linguagem é movimento, é água, e é preciso que ela se renove, senão a “fonte seca”.
E é daquele fiozinho de água corrente que a linguagem se faz inundar…
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): J.G. Javarez
- ASIN: B089QWFSR3
- Editora: Casaletras
- Idioma: Português
- Tamanho: 2868 KB
- Nº de Páginas: 143
- Categoria: Contos
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro As folhas vermelhas do outono: Contos, escrito por J.G. Javarez. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.