A Constituição Brasileira em seu Capítulo I, artigo 5º, garante no seu inciso I: “Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”. Portanto, perante a lei está mais do que claro: o homem não é superior à mulher e vice-versa. São iguais, mesmo.
Mas é bom não esquecer que o homem e a mulher são seres de identidade e papel diferentes e, por isso, agem também diferentemente. Então, não adianta alimentar a ilusão: não existe − especialmente sob o ponto de vista biológico − igualdade entre os sexos. Neste aspecto, existem certas peculiaridades inerentes apenas ao homem e outras à mulher. Doenças, por exemplo, há aquelas que só acometem o homem e outras que só acometem a mulher; e há também aquelas que são mais freqüentes em homem e vice-versa. A natureza fez assim.
É evidente que o papel de cada sexo se inicia com a vida intra-uterina, por ocasião da formação dos órgãos sexuais, e prossegue quando a criança começa a receber “mensagens” oriundas da família, e depois da sociedade em geral, a respeito do que se espera dela, conforme a natureza do seu órgão genital (pênis ou vulva). Isto interferirá sobre os seus modos de pensar, sentir e agir, segundo o comportamento sexual de cada um, tudo devidamente condicionado aos hormônios.
É importante assinalar, porém, que o papel do homem e o da mulher tem também a vertente do processo da construção cultural pertinente a cada um, a qual pode mudar de acordo com a época atingindo cada sexo de forma particular. Mas, como disse Moacir Costa no seu livro Sexualidade na adolescência “O papel sexual é a adaptação do indivíduo, de modo que ele possa aceitar para si mesmo e demonstrar aos outros sua adequação ou não aos valores sócio-culturais”.
Por fim, é bom salientar que o conceito formal de homem e de mulher não deve ser exposto como sendo de caráter absoluto, pois os gêneros (masculino e feminino) têm de fato uma bipolaridade, ou seja, o masculino tem a sua porção ou princípio feminino e vice-versa. A proporção é variável, sendo até possível o homem ter a sua porção feminina maior do que a masculina, e vice-versa, como ocorre na transexualidade. E aqui, de novo, os hormônios fazem a diferença.
Ao longo dos anos a aceitação dessa bipolaridade de certa forma contribuiu para o êxito daquilo que se convencionou chamar de moda unissex, em que roupa, calçado, tipo de cabelo etc. podem ser usado indistintamente tanto por homem como por mulher. Do mesmo modo, certas funções deixaram de ser exclusividade de um sexo ou do outro.
Mesmo assim, a conceituação de masculino e feminino, ou, em sua forma mais radical macho e fêmea, jamais deixará de existir.
Muitos cientistas famosos se preocuparam em estudar as diferenças entre os dois sexos. Paul Broca, por exemplo, depois de calcular os pesos dos cérebros de mais de uma centena de homens e mulheres, cujos corpos foram autopsiados nos hospitais de Paris, em 1861, disse: “As mulheres são, em média, um pouco menos inteligentes que os homens – uma diferença que não devia ser exagerada, mas, apesar de tudo, é real”. Outro cientista, Charles Darwin, em 1871, chegou a emitir este parecer: “O homem é mais corajoso, mais violento e mais vigoroso que a mulher, e possui um temperamento mais inventivo… A mulher parece diferir do homem… principalmente em sua maior ternura e menor egoísmo”. Darwin certamente chegou a esta conclusão levando em conta que a suposta inteligência masculina superior teve sua origem nas lutas que os jovens tiveram de travar para conseguir suas companheiras.
Mas é bom não esquecer que o homem e a mulher são seres de identidade e papel diferentes e, por isso, agem também diferentemente. Então, não adianta alimentar a ilusão: não existe − especialmente sob o ponto de vista biológico − igualdade entre os sexos. Neste aspecto, existem certas peculiaridades inerentes apenas ao homem e outras à mulher. Doenças, por exemplo, há aquelas que só acometem o homem e outras que só acometem a mulher; e há também aquelas que são mais freqüentes em homem e vice-versa. A natureza fez assim.
É evidente que o papel de cada sexo se inicia com a vida intra-uterina, por ocasião da formação dos órgãos sexuais, e prossegue quando a criança começa a receber “mensagens” oriundas da família, e depois da sociedade em geral, a respeito do que se espera dela, conforme a natureza do seu órgão genital (pênis ou vulva). Isto interferirá sobre os seus modos de pensar, sentir e agir, segundo o comportamento sexual de cada um, tudo devidamente condicionado aos hormônios.
É importante assinalar, porém, que o papel do homem e o da mulher tem também a vertente do processo da construção cultural pertinente a cada um, a qual pode mudar de acordo com a época atingindo cada sexo de forma particular. Mas, como disse Moacir Costa no seu livro Sexualidade na adolescência “O papel sexual é a adaptação do indivíduo, de modo que ele possa aceitar para si mesmo e demonstrar aos outros sua adequação ou não aos valores sócio-culturais”.
Por fim, é bom salientar que o conceito formal de homem e de mulher não deve ser exposto como sendo de caráter absoluto, pois os gêneros (masculino e feminino) têm de fato uma bipolaridade, ou seja, o masculino tem a sua porção ou princípio feminino e vice-versa. A proporção é variável, sendo até possível o homem ter a sua porção feminina maior do que a masculina, e vice-versa, como ocorre na transexualidade. E aqui, de novo, os hormônios fazem a diferença.
Ao longo dos anos a aceitação dessa bipolaridade de certa forma contribuiu para o êxito daquilo que se convencionou chamar de moda unissex, em que roupa, calçado, tipo de cabelo etc. podem ser usado indistintamente tanto por homem como por mulher. Do mesmo modo, certas funções deixaram de ser exclusividade de um sexo ou do outro.
Mesmo assim, a conceituação de masculino e feminino, ou, em sua forma mais radical macho e fêmea, jamais deixará de existir.
Muitos cientistas famosos se preocuparam em estudar as diferenças entre os dois sexos. Paul Broca, por exemplo, depois de calcular os pesos dos cérebros de mais de uma centena de homens e mulheres, cujos corpos foram autopsiados nos hospitais de Paris, em 1861, disse: “As mulheres são, em média, um pouco menos inteligentes que os homens – uma diferença que não devia ser exagerada, mas, apesar de tudo, é real”. Outro cientista, Charles Darwin, em 1871, chegou a emitir este parecer: “O homem é mais corajoso, mais violento e mais vigoroso que a mulher, e possui um temperamento mais inventivo… A mulher parece diferir do homem… principalmente em sua maior ternura e menor egoísmo”. Darwin certamente chegou a esta conclusão levando em conta que a suposta inteligência masculina superior teve sua origem nas lutas que os jovens tiveram de travar para conseguir suas companheiras.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Daniel Walker Almeida Marques
- ASIN: B006YZ7R2E
- Editora: Jussier Soares Pereira
- Idioma: Português
- Tamanho: 246 KB
- Nº de Páginas: 104
- Categoria: Eróticos
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro A Guerra dos Sexos, escrito por Daniel Walker Almeida Marques. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.