A Forja de Efaelle: Agouro

As forjas se apagam, as estrelas se afastam, o sol morre…

Com o mundo fragmentado abaixo das ruínas de sua antiga grandeza, o agouro avança implacável entre demônios de penas negras que predam na vida dos desesperados. Crias de um mal ancestral e frutos do castigo desencadeado pela mão daqueles que um dia olharam por nós, aqueles que nos forjaram, aqueles que traímos.

Abandonados e esquecidos. A maioria está inerte, muitos fogem, outros se rendem… poucos procuram glória vã.

Perdida na longa decadência das braças, Efaelle, uma ferreira amadora, é roubada do pouco que lhe restava e amava. É quando ela encara terror de perto e testemunha a passagem de uma aberração corvídea tida como lenda, que seu caminho se cruza com o de Emnkor, um forasteiro sombrio e seu grupo determinado no encalço da besta.

Uma proposta para segui-los na caça, sob a recompensa de ter as injustiças que sofreu retificadas e suas dores sanadas, a compele ao pacto da Jura. Mas há algo por trás dessa busca…

A ferreira conhecerá o significado esquecido de seu ofício em uma jornada para encontrar valor em uma terra que parece se esgotar deste.

O ódio de Emnkor os guia, marcando o caminho que trilham como uma chama cruel e obsessiva.

Logo Efaelle descobrirá que demônios se apresentam em diversas formas.

Em juramento em cinzas… Uma moeda por sua vida…

Uma fantasia sombria, onde nem tudo é sombra.