A culpa é do panetone

A família de Natan celebra as festas de final de ano intensamente. E essa será a vez dele se vestir de Papai Noel, quem sabe assim ocupa a cabeça e não relembra um certo acontecimento do ano passado. O rapaz se empolga a ponto de gastar todo o 13º salário em presentes e, ainda assim, no final do expediente da véspera de Natal percebe que uma pessoa ficou de fora. Mariana nem liga para o feriado, aliás, para nenhum deles. Ela só quer encerrar o dia exaustivo de trabalho e relaxar, de preferência bem longe do centro da cidade turística onde mora. Mas sua mãe aceita uma encomenda de última hora e ela vai precisar fazer a bendita entrega do panetone recheado. Quando um temporal prende esses dois desconhecidos num elevador em pleno dia 24 de dezembro, os opostos podem tanto se repelir quanto entender que não são tão opostos assim. E aí, quem sabe, a atração vença. Quer dizer, isso se o confinamento não os fizer surtar.