Zodíaco: O lado mais sombrio da noite

A chuva caía torrencialmente na noite daquela terça-feira, 20 de julho de 2010. Às 20h35, o capitão do DEIC – Delegacia Especial de Investigações Criminais – da capital paulista, Carlos Falcão, chegou ao número 118 da rua Martim Pescador, no Tatuapé, tão famosa Zona Leste.

A curiosidade movia os olhares.

Acompanhado do policial Almeida e da cabo Maria Cecília, chegou com seu carro, sem fazer barulho, no endereço que havia conseguido após três meses e meio de investigação.

Aquele jogo de gato e rato já o havia cansado muito.

Carlos Falcão estava obstinado. “Isso termina hoje. Chega de mortes sem sentido, chega de anéis escondidos pelos corpos de suas vítimas. Chega de palavras entalhadas com facas, canivetes ou qualquer outra arma no peito das pessoas. Áries, Touro, Gêmeos… Câncer”.

Com sua Magnum 44 na mão, entrou junto com os outros policiais naquela casa que tinha um acabamento bem feito, mesmo sendo aparentemente humilde.

Havia alguma coisa estranha ali. E um cheiro ruim, de morte.

Ao abrir a porta com cuidado, Falcão apontou sua lanterna para um homem sentado em uma poltrona na frente de uma televisão ligada. Mas a casa estava sem energia elétrica. Não dava para se assistir TV. De onde vinha aquela luz azulada?

Falcão gritou: “Não se mexa, você está preso”.

Está pronto para conhecer a história do assassino mais frio e engenhoso que a cidade de São Paulo já teve? Convido você a conhecer Zodíaco, um homem louco, que pode ser qualquer um… e acredita cegamente que tem uma missão sagrada a cumprir. Participe da busca incessante de Carlos Falcão, capitão do DEIC; e Jonas Maurício, repórter do Diário de São Paulo, pela verdade neste eletrizante thriller policial de tirar o fôlego.