ZAGUEIRO

Gábrio Luna aprendeu a ser zagueiro no sentido mais amplo da palavra: defendendo aqueles que amava. Estender sua habilidade física em forma de um atributo psicológico foi, por essa razão, natural para ele.
Não estava em sua “estratégia de jogo”, porém, ter de defender a então insignificante Olívia Hidalgo, a menina mais estranha da rua. No entanto, teve de fazer isso por ela, já que ninguém mais o faria! Só não contava com a possibilidade de ter de defendê-la no “campo da vida” até o fim de seus traumas… tendo de transformar uma responsabilidade em prazer, à medida em que iam crescendo juntos.
“Zagueiro” é uma narrativa sobre como a proteção pode, às vezes, assumir um papel meio dúbio, o qual pode ser confundido com controle, poder sobre o outro. É uma história onde o amor acontece, independente do não-querer de seus protagonistas!
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Ser zagueiro tem de começar por dentro: uma inclinação natural no sentido de blindar o nosso semelhante com toda a proteção que possamos dedicar.
No “campo da vida”, pode significar a defesa de alguém até que sejam superados todos os traumas e, para que isso possa acontecer, “táticas de jogo” constantes devem permear o dia-a-dia daquele que se propõe à vitória.
“Zagueiro” diz de uma história que implica numa escolha de vida, bem antes de ser somente uma escolha de profissão.