VivArte: Um Começo, Uma Garota, Dois Estranhos e os Primeiros Segredos

“No que pareceu o decorrer de segundos, a peça havia acabado. Eu estava eufórico, mas era uma euforia minha. Eu nunca havia sido exposto a nada parecido. Todos se levantaram, aplaudindo em perfeita harmonia, e eu fazia parte daquela ovação. Quando me dei por mim, vi que meus pais sorriam, apesar do notável desconforto do velho, ao perceber minha inquietação e excitação frente ao que eu acabara de ver, de testemunhar, de presenciar. Foi ali, caro leitor, que eu sabia que, muito mais do que foder a Maria ou a Tamires, o que eu queria era ser parte daquilo. Do espetáculo, seja ele qual for, onde for, ou como for.”