Vermes da Terra

Vermes da Terra, é protagonizado por Bran Mak Morn, o último rei dos pictos, durante o domínio romano na Grã-Bretanha, o foge à essa regras dos questionamentos filosóficos que Robert E. Howard sempre costuma tecer em suas história fantásticas sobre as condições e conceitos humanos, aos quais eu gosto de aplicar o temo “barbarismo filosófico”; porém, Vermes da Terra vai além de questionamentos e reflexões para discutir o resultado de nossas ações frente às essas mesmas questões e reflexões.

Embora esse seja um dos melhores contos de Robert E. Howard, nunca tinha sido publicado no Brasil, até o presente momento, assim como a maior parte dos escritos de Howard, salvo Conan, o que é praticamente um crime à literatura de fantasia, pois estamos falando de um dos maiores nomes da Literatura Fantástica de forma geral. O conto foi originalmente publicado na revista Weird Tales em Novembro de 1932, em seguida, republicada em 1975, em uma coleção de contos de Howard intitulada “Worms of the Earth” (Vermes da Terra), e hoje é considerada uma das grandes obras primas do escritor. Na década de 70, seguindo de perto o sucesso de Conan, a Marvel começou a adaptar outros personagens criados por Howard para suas revistas. Vermes da Terra foi uma dessas adaptações, lançada em duas partes, em The Savage Sword of Conan #16 e #17 (no Brasil, A Espada Selvagem de Conan #27 e #28).

Do inusitado personagem central que em nada corresponde ao estereótipo de herói, à forte temática (um conto de vingança no qual Bran Mak Morn faz um pacto com seres das trevas para obter sua vingança), tudo nesta aventura funciona, o que faz dela um dos grandes momentos da publicação de HQ dos anos 70.