Velocidade: Colisão de Vida e Poder

A luta contra o tempo parece ser injusta, não por que a pessoa com deficiência seja vítima, mas pelo fato de que essas pessoas parecem ter um motivo a mais para renovar e não desistir da reflexão sobre a existência humana, enquanto parte essencial de tudo o que existe.

Cada pessoa, por força do acaso ou por causa das suas escolhas, vive a seu modo e experimenta um fardo todo seu, considerando ser este, sempre sustentável, indo ao encontro dos propósitos da vida, a despeito de quaisquer adversidades que aconteçam. O fato é que cada um realiza as balizas da vida, sendo arte viver.

O autor enfatiza que essa grande História possa transcender os muros do banal ou do que se acredita ser. Muitos conceitos precisam ser fundamentados e ressignificados, sendo assim, o desenvolvimento de uma miríade de narrativas compõe este livro, onde o desenvolvimento dos enredos do dia- a- dia real, de não- ficção são conjugados ao sonho de inclusão. Sonho este que, se sonhado junto passará a ser realidade.

Faça- se o permanente exercício de reconhecer que a opressão do tempo é imcompatível à opressão do Sopro de Vida. A colisão de vida e poder, não é apenas Jogo de Velocidade, mas o entrecruzamento de várias peças autenticas a despertarem o leitor para fazer do mundo, um lugar melhor, menos obscuro, menos frio, menos sinistro, com mais inclusão.

Por meio de suas narrativas e de seus conteúdos, num período, tão hostil, economicamente, enfrentamento de pandemia, guerra, ameaça global, enfim, a ideia é que tudo possa ser amenizado para aqueles que a procrastinação não é uma escolha, mas a única opção. Que apareçam, de fato, as políticas Públicas, pondo fim à banalização da negligência que se faz ao completo renascimento e dignidade das pessoas portadoras de deficiência.