vale entre

Teriza acreditava nele: ela mesma tinha estado la. Ela reconheceu a forma da superficie, a imagem do vale. A encosta da colina estava coberta de neve; O gelo brilhava no local da corrente; A superficie cinzenta das pedras estava coberta de geada, como o musgo branco. A paisagem era a mesma coisa. Apenas a epoca do ano mudou. A primavera se transformou em inverno.

Jeradin olhou para ela como se tivesse feito algum milagre.

“Minha senhora”, ele exclamou com entusiasmo. “Eu nao sei como voce fez isso”. Isso e impossivel. Os espelhos nao podem mudar sua correspondencia com o encarnado. Mas voce fez isso. Nao se sabe como. Voce e a personificacao. Voce certamente e uma encarnacao. Eles nunca fizeram nada assim antes. Temos sorte de estar entre nos.

O rubor voltou a suas bochechas novamente.

Ela nao tinha ideia de por que ocorreu para ele que ela era o motivo dessa mudanca incrivel. Mas agora tudo parecia nao tao importante. Ela ainda nao podia pensar sobre isso. Ela estava preocupada com outra coisa.

Ela viu a mesma paisagem em dois espelhos diferentes. A propria paisagem, de acordo com Jeradin, era real. Mas ela o viu em diferentes epocas do ano. Um dos espelhos estava mentindo. Agora era inverno, nao primavera. Entao, o espelho que o Compressed Fist lhe mostrou na primavera estava mentindo.

O desaparecimento gradual de si mesma rasgou seu coracao. O espelho de Jeradino estava enganando. O espelho que a trouxe aqui. Espelho que mostra o encarnado, nao uma realidade.

E quando ela percebeu que ela mesma era uma ilusao inexistente, ela voltou ao chao um pouco mais.