Uma introdução ao método histórico (1870–1930)
Por Itamar Freitas Neste livro, partilhamos duas inquietações com os leitores das Humanidades e das Ciências Sociais: existe um mediador primordial para uso na investigação e na exposição cientificamente controladas sobre a experiência das pessoas no tempo? O que a maioria dos historiadores quer dizer quando afirma que o bom uso do “método histórico” é a maior garantia de validade para os resultados da sua pesquisa?
As respostas que apresentamos a seguir estão baseadas na abordagem compreensiva da matéria, o que implica admitir a busca do “ser” do método histórico unicamente em sua historicidade. O método sempre “vem sendo” esse ou aquele conjunto de valores, procedimentos e conhecimentos que os historiadores têm mobilizado para resolver problemas cognitivos, demandados no seu dia a dia.
As teses que adiantamos sobre o significado de método histórico, contudo, podem ser decepcionantes, inicialmente. Mas ampliam a nossa autonomia para defender as prerrogativas da Ciência Histórica como um dos mais abalizados campos de investigação acerca da representação e dos usos do passado.
Aqui, declaramos que o “método histórico” não é gestado ou consolidado no período 1870-1930, diferentemente do que lemos em manuais de História da Historiografia, de Teoria ou de Metodologia Histórica. O que os historiadores experimentaram nesse período foram “métodos históricos” e, consequentemente, uma pluralidade de discursos sobre o “dever ser” do conhecimento histórico verdadeiro.
Os veiculadores desses métodos – manuais produzidos, dominantemente, em instituições de ensino superior –, as palavras designadoras do methodos, as coisas que os vêm realizando e os critérios de validação das proposições geradas na investigação e na exposição históricas são os temas sobre os quais discorremos nos onze capítulos que se seguem.
As respostas que apresentamos a seguir estão baseadas na abordagem compreensiva da matéria, o que implica admitir a busca do “ser” do método histórico unicamente em sua historicidade. O método sempre “vem sendo” esse ou aquele conjunto de valores, procedimentos e conhecimentos que os historiadores têm mobilizado para resolver problemas cognitivos, demandados no seu dia a dia.
As teses que adiantamos sobre o significado de método histórico, contudo, podem ser decepcionantes, inicialmente. Mas ampliam a nossa autonomia para defender as prerrogativas da Ciência Histórica como um dos mais abalizados campos de investigação acerca da representação e dos usos do passado.
Aqui, declaramos que o “método histórico” não é gestado ou consolidado no período 1870-1930, diferentemente do que lemos em manuais de História da Historiografia, de Teoria ou de Metodologia Histórica. O que os historiadores experimentaram nesse período foram “métodos históricos” e, consequentemente, uma pluralidade de discursos sobre o “dever ser” do conhecimento histórico verdadeiro.
Os veiculadores desses métodos – manuais produzidos, dominantemente, em instituições de ensino superior –, as palavras designadoras do methodos, as coisas que os vêm realizando e os critérios de validação das proposições geradas na investigação e na exposição históricas são os temas sobre os quais discorremos nos onze capítulos que se seguem.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Itamar Freitas
- ISBN-10: 6586123666
- ISBN-13: 978-6586123661
- ASIN: B09GQWCNM4
- Editora: Criação
- Idioma: Português
- Tamanho: 7476 KB
- Nº de Páginas: 302
- Categoria: História
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Uma introdução ao método histórico (1870–1930), escrito por Itamar Freitas. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.