Um Ser Aí

Sinopse

A narrativa conta a história de um jovem vendedor da Loja de Santos e artigos religiosos, situada em Belo Horizonte – MG, na atualidade. Criado sem pai na periferia da cidade, era preconceituoso, antiético, intolerante, às vezes agnóstico, ateu, supersticioso e, embora batizado na Igreja Católica, considerava a religião e as religiosidades, baboseiras, ópio e um ótimo meio de ganhar dinheiro.
Apoiado por um empresário dono da Loja de Santos produz uma série de fatos e sofre as consequências, dentre elas a morte da sua mãe e a tentativa de homicídio frutos dos seus desrespeitos às crenças alheias.
No decorrer da história, mais tragédias ocorrem, vitimando esposa e filho. Ao encontrar seu pai, presidiário, depois de 30 anos, o ver morrer após três meses de convivência. Tudo isto provocará nele um vazio tão intenso que tenta se matar.
Sem sucesso, após um longo caminho de estudos filosóficos e de busca do autoconhecimento, constrói um novo olhar sobre a vida, as crenças, o mistério, as divindades, os encantados e precipuamente sobre a importância do ecumenismo e o respeito sobre os diversos meios de organizações e manifestações do sagrado em tempos pós-modernos.
Por ironia do destino, encantados, divindades ou sabe se lá de quem, é agraciado com valores monetários oriundos de tudo aquilo que ele recriminou, debochou, desconfiou ou conspurcou no campo da fé: o Preto Velho e o deus indiano associado por ele ao nazismo.
Aos vinte e quatro anos tornou-se um dos homens mais ricos e filantropo do planeta. Sessenta por cento de tudo que arrecadava no ramo da nanotecnologia farmacêutica, aplicava em todo tipo de startup e ou projetos nas áreas da saúde, educação, meio ambiente, formação de novos líderes políticos…
Sentindo-se incompleto, um ser de projeto, um ser em construção e em busca de respostas para sua existência, tornou-se um ser holístico. Analisa tudo de forma global. Sempre voltando à raiz das questões, refutando as generalizações. Prática totalmente oposta de anos atrás.
Trabalha três dias por semana e viaja o mundo ministrando palestras em universidades, congressos…, embasadas na corrente de pensadores contemporâneos, chamados de existencialistas. Acredita no ser humano e sempre encara a vida como um sopro de mistério. Perguntado sobre quem é, reponde: Um ser no mundo. Um ser aí.