Um Alucinado Chamado Chimbica

Sempre me atraiu a argumentação empregando o duplo sentido, a metáfora, camuflando os sentimentos reais, perspectivas e/ou atos. É um mistério como as histórias surgem na minha cabeça, mas não dizer diretamente o que realmente aconteceu me dá uma ideia de que ao aguçar a curiosidade alheia, ainda que com palavras modestas, meu texto será notado.
Confesso que muitas vezes as histórias estão atreladas a algum fato corriqueiro ou incomum do dia-a-dia, e/ou familiar, e sempre me exigem urgência em transpor o projeto principal no papel. E a demora de cumprir tal ritual me causa agonia, é questão de necessidade, porque não consigo me concentrar em nada mais enquanto não o faço muito menos ter atenção em outras tarefas cotidianas.
Admiro-me sozinha ao imaginar que se assemelha a uma psicografia: vou escrevendo tão rápido e freneticamente que muitas palavras precisam de correção no momento de transcrever para o computador. Sé é que não foram realmente, quem irá confirmar?
A verdade é que além de um prazer, é uma sensação de transe que me faz perder a noção de tempo, espaço e até mesmo de quem sou, e depois que releio me surpreendo ainda mais, pois percebo que o objetivo foi alcançado, me dou por satisfeita.
Ao escrever, sonho em não apenas contar uma historia ou uma situação, mas também de alguma forma ajudar alguém superar algum problema, ensinar, distrair, divertir, informar, pois acho que as funções básicas do livro são essas.
Se ao menos 10% das pessoas que são tão apaixonadas por leitura como eu, lerem meus livros e gostarem, já me dou por satisfeita, pois sabemos que somos completamente diferentes, e são poucas coisas em comum.
De qualquer forma, pretendo continuar estudando para me aperfeiçoar cada vez mais. Acredito que o aprendizado é eterno e cada dia temos algo de positivo para relembrar e pra compartilhar com outras pessoas.

Assim sendo, desejo uma boa leitura!

Luize Lima