Tutatis

Foz, cidade fictícia. Dois mil e vinte, o ano em que explode a epidemia mundial. Maria, essa mescla de pintora, escritora e aprendiz de feiticeira, se intromete na aventura de Ike. Qual é a saga dele? O jovem está entre dois caminhos a seguir: o desejo apaixonante, alucinante, fulminante de se tornar jo­gador de futebol profissional no seu time e a atração fatal, o magnetismo irresistível, o cheiro inebriante das notas de di­nheiro que podem torná-lo rico caso siga o percurso do tráfico de drogas.

Maria ainda tem que lutar com a armadilha do destino que en­volve a identidade dos pais biológicos de Ike, uma revelação terrível que põe à prova a confiança dela em seu protegido. Acrescente-se a pitada maléfica da pandemia. Voilà! Estão lançados os ingredientes no caldeirão de nossa maga incons­ciente. Será que ela ¨sairá do armário¨ da feitiçaria? Qual po­ção surgirá dessa miscelânea explosiva? Tutatis, deusa celta, protetora dos guerreiros, é o espírito fumegante que evapora da caldeirada vulcânica e transforma a guerra de Maria numa epopeia mais, muito mais, do que eletrizante. Surreal?

P.S. – Não é à toa que Asterix e sua tribo gritam Por Tutatis!