Três estações para a primavera

Era o ano de 1982. A romântica Sissi, uma goianiense de dezenove anos, achava que tinha tudo sob controle: trabalho, faculdade, planos de carreira, filantropia, interesse pela política, amor… Um belo dia, ela decide passar férias viajando pelas capitais do Nordeste. O que ela não contava era que Rodrigo, um jovem de 26 anos, de Foz do Iguaçu, tivesse a mesma ideia: viajar pelo Nordeste. E o destino cumpriu seu papel, colocando-os no lugar certo, na hora certa. Ele nunca tinha se apaixonado; ela já havia vivido dois amores, na sua “Teoria dos Três Amores”: o primeiro e o grande. O eterno não estava nos planos de ser vivido tão cedo. Mas quem tem controle sobre o coração? Uma paixão arrebatadora nasceu entre eles durante a viagem e, depois de trocarem juras eternas de amor, a hora da separação chegou. Se esse amor prosperou e venceu os obstáculos impostos pela distância, você vai descobrir lendo essa linda história sobre destino e escolhas, recheada de encontros, desencontros, inseguranças, alegrias e dor.
Delicie-se.

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…“Caminhamos lado a lado pelo saguão do aeroporto até meu portão de embarque, num silêncio ensurdecedor. Meu coração doía e me faltava ar naquele momento. Um momento que jamais imaginei chegar. Era hora de partir para sempre. Nossa despedida foi dentro de um abraço longo e, instantaneamente, uma linda história de amor atravessou de relance meu olhar. A história de dois jovens que se conheceram na melhor viagem de férias de suas vidas, se apaixonaram, trocaram juras eternas de amor, mas a distância…, ah, a distância… essa vilã! A grande vilã que adoece a alma dos apaixonados tinha triunfado nessa história. O ponto-final foi finalmente colocado. Ficou só a certeza de terem vivido um grande amor, amor que ela imaginara ser eterno.”