Toques e Melodias

Eve percebeu que Sorren gostava de tocar uma mulher da mesma forma como tocava sua guitarra: com paixão, dedicação e certa malícia. Os dedos sabiam o que fazer e ele não errava; dedilhava, acariciava e obrigava aquela sensação tomar todo o corpo dela, assim como obrigava a guitarra a gritar o que desejava. Tirava o melhor dos dois. O instrumento lhe dava a melodia, o som pesado que fazia todos gritarem. Eve trazia o gozo, o som do êxtase.

Tinha a desconfiança de que ele apreciava os dois ao mesmo nível.

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Roots

Ele retirou a blusa que vestia e os olhos de Mab correram por toda a pele revelada. Ficou impressionada com o que viu, o corpo era percorrido com uma tatuagem que parecia única e enorme. Os desenhos nasciam do peito através de um símbolo estranho, que não conseguiu identificar, e rumavam por toda a extensão do tórax até os braços. Subiam pelo pescoço e desciam para o abdômen… Não pôde ver até onde, porque ele ainda vestia as calças.

Raízes. Eram raízes.

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Haziel

O corpo dele era magro, mas tinha linhas que o delineavam em cada parte. A tatuagem que morria no cós da calça era um desenho de chamas. Sienna não sabia como Haziel poderia ser mais intenso e íntimo do que ajoelhado e com a boca entre as pernas dela. Ele parecia uma águia que capturava movimentos mínimos com os olhos e os fixava onde queria, pensando se seria de seu interesse. Aquela foi a maneira mais depravada que um homem já a tinha olhado.

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Jack

Dois dias atrás, Michela curtia as férias merecidas sozinha, ansiosa pelo Natal e para reencontrar a família. Agora, só conseguia pensar no tempo que tinha passado com o vocalista no apartamento e na cama dela. Os lençóis ainda tinham o cheiro dele e as coxas estavam levemente doloridas onde Jack havia apertado enquanto tomava o corpo de Michela. O modo como a envolveu… Aquele garoto era um demônio. E, para um garoto, ele tinha mãos leves e perigosas.