Tito

Raimundo não exigia mais nada da Providência. Resolvido o Grande Dilema, ele só queria viver o fantástico prazer do toque das suas mãos naquele corpo macio, a fusão do seu bigode-cafuçu formando o emblema de uma união eterna com aquela boca trêmula e ingênua, onde o inusitado casal incorporava aquilo que descobriram ser o mais sagrado: a amplitude dum amor talvez não compreendido, mas completo entre dois homens sofridos, agora nunca mais solitários.