Sugar baby: (parte 2)

Catarina, deixando para trás família e ex-namorado, acabou de se mudar para Florianópolis, onde vai estudar Direito e está em busca de emprego. Acaba conhecendo Heitor, empresário, mais de vinte anos mais velho que ela, que lhe faz uma proposta absurda que beira à prostituição. O problema é que, apaixonada, Catarina se vê envolvida em muito mais que um arranjo amoroso sob termos – Heitor esconde segredos obscuros demais, que acabam levando a garota diretamente para os braços de David, um estudante de Psicologia.

Sugar Baby é um romance adulto erótico. Diante desse triângulo amoroso, Catarina vai precisar repensar todos os seus valores, conceitos e preconceitos quando descobrir que sua menstruação está atrasada e ela pode estar grávida tanto de David quanto de Heitor.

“Eu menti. Aliás, eu minto. Sempre que preciso. É como um mecanismo de defesa. Não posso assumir diante de David que não retribuo o amor que ele sente por mim. Por mais que eu não me orgulhe disso, essa não é a primeira vez. Nem com ele, nem com outros no passado.

Amar é sempre uma encrenca. Eu me envolvo, me entrego, abro a alma para que o outro entre. Mas ele não se contenta em entrar: ele precisa invadir, precisa arrombar a porta e demolir as estruturas que me constroem. E quando tudo aquilo que eu sou está em frangalhos, em destroços no chão, rezo para que surja alguém que possa me estender a mão, que possa me arrancar do monte de entulho que me está soterrando. Já foi assim no passado. Está sendo assim agora.

Levar um romance com David é me manter na minha zona de conforto: ele não se cansa de cuidar de mim, de me encher de cuidados. E está sempre disponível para o sexo. Sei que essa não é a melhor forma de resolver os problemas – até porque sexo não resolve nada – mas ajuda a esquecer o que eu passei, o que eu sinto. Apenas em meus sonhos é que não consigo deixar as memórias de Heitor do lado de fora.”