STELLA: eu te amo, mas…

Em uma saída despretensiosa com as amigas, Stella conhece Luís e, seu interesse é imediato. Tendo seu desejo correspondido inicia um caminho sem volta. Com o passar do tempo, até os amigos mais próximos se afastam por não suportarem vê-la no estado profundo de dependência e baixa estima em que ela se afunda mais a cada mensagem não respondida, a cada sumiço ou atualização de status daquele que: some, reaparece, a ama intensamente e novamente some, aparece com a namorada partindo seu coração, como um parasita suga suas energias e vontade de viver. E Stella fica presa no círculo vicioso de um relacionamento abusivo.

O abusador oferece migalhas, mesmo momentos intensos de amor, podem fazer parte de um plano. O abuso não acontece só através de violência verbal ou física. O termo amor prende a vítima para continuar sendo controlada.

Luís lhe oferecia migalhas de seu tempo e Stella, mesmo percebendo a armadilha não tinha forças para reagir e se agarrava a qualquer coisa para viver aquele “amor”. Inclusive que a culpa de não dar certo, era sua…

Quanto um “eu te amo, mas…” pode afetar a autoestima de uma mulher? Esta não é uma história de amor, é a minha história.

“Sobrevivi e posso contar”.