Soldados sem Armas

Qual a causa de sua ira profunda? Substâncias alucinógenas? Alterações genéticas? Fanatismo religioso? Ou poderia ser até mesmo… licantropia?

Esqueça o romantismo de obras como “Beowulf” ou “Os 13 Guerreiros”, onde os filhos de Odin são cavaleiros brancos lutando para libertar donzelas. À maneira de trabalhos como “Dança com Lobos” e “O Último Samurai”, “Soldados sem Armas” apresenta meros bárbaros irascíveis aos leitores e então, partindo desta inicial repulsa, lhes conduz em uma épica jornada emocional que finda no entendimento e respeito pelos motivos e razões dos incansáveis guerreiros nórdicos ou talvez, até mesmo, no fascínio por seu estranho modo de vida.

As inigualáveis falanges macedônicas lutavam por riquezas. Os poderosos mongóis de Genghis Khan guerreavam por terras. Mas este livro não trata desses guerreiros: descreve um exército que desprezava conquistas, ignorava glórias, não queria vingança. Batalhavam pela luta, pela fúria em si e faziam isto completamente nus e desarmados…