Sinfonia para Justine

Sinfonia para Justine é a adaptação livre da história real de Mary Kay Letourneau, 36 anos, “culpada de estupro em segundo grau, por ter um bebê com um menino de 13 anos”. A história real ocorreu em Seattle (EUA). Mary Kay é filha de John Schmitz, ex-congressista conservador da Califórnia. Ela sofria de “desordem bipolar”, doença maníaco depressiva. Era casada e já tinha quatro filhos com outro homem quando tudo aconteceu.
Foi durante esse seu antigo relacionamento que se tornou professora do menino com quem se envolveu, e com quem acabou tendo dois filhos, sendo que o segundo foi gerado depois que ela já havia sido presa. A história teve repercussão internacional, inclusive no Brasil, onde uma reportagem a respeito foi publicada pela extinta revista Manchete, edição 2393, de 14 de fevereiro de 1998.
Foi numa academia de musculação onde se exercitava que o Autor, ainda jovem, encontrou a reportagem sobre a história. E, imediatamente, concluiu: isto dá um romance.
Sinfonia para Justine não é, portanto, um relato biográfico, mas sim uma adaptação livre da história real, onde o Autor insere elementos que geram uma oportuna identificação com o Brasil e tornam o romance instigante, apaixonante, com algum clima de mistério. O verdadeiro desfecho da história é mantido em segredo no decorrer da narrativa, para atiçar a curiosidade do leitor. E a personagem principal ganha novas características, inserindo elementos de sensualidade ao relato.
Na adaptação livre da história real de Mary Kay Letourneau, Justine é uma jovem norte-americana criada na França, que retorna aos Estados Unidos para ir ao encontro de seu antigo amante, um viajante com quem havia iniciado relações ainda em Paris. Mas, depois de algum tempo após retornar à antiga pátria, Justine se envolve com Robledo, dando início à sua trajetória de “perdição e tragédia”. Paralelamente, surge o drama da “amiga de Beatriz”, namorada do Autor, o brasileiro que narra a história e que, assim, se transforma também num dos personagens.
A adaptação livre foi construída de modo a tornar a história ainda mais atraente e curiosa, com ingredientes e estilo de narrativa direcionados tanto ao público adulto como a adolescentes, que, sem dúvida, irão se identificar com muitas passagens do livro.
Jornalista, atualmente com mais de 45 anos de atuação, autor de vários livros e e-books, professor universitário durante 10 anos, empresário, empreendedor digital e youtuber, Gerson Menezes valeu-se de seu faro jornalístico para identificar, na história real, as situações e circunstâncias que, sem dúvida, lhe proporcionaram a construção de um romance cuja palavra-chave é Sedução, como bem ficou definido na contracapa do livro, inspirado (e não baseado, como também está bem explicado) em fatos reais.
A propósito, vale lembrar: muito depois de Gerson Menezes lançar seu livro, a história real da professora na qual se inspirou teve desdobramentos surpreendentes: proibida pela Justiça de se encontrar com seu ex-aluno, foi ele que tomou a iniciativa de derrubar, também por via judicial, esse impedimento. E ainda não é tudo: casou-se com a antiga professora e amante, permaneceram juntos durante 12 anos e se divorciaram. Mas o divórcio teria sido apenas um pretexto para o já adulto ex-aluno conseguir um emprego. Segundo ainda o noticiário, Mary Kay Letourneau morreu de câncer aos 58 anos de idade.
A história real de Mary Kay Letourneau teve explosiva repercussão nos Estados Unidos e em vários países. Basta digitar o nome dela no Google para ter uma dimensão dessa repercussão, com várias reportagens, entrevistas televisivas e vídeos no YouTube.