SÍNDROME DO APOCALIPSE DA FALA: O novo script de comunicação alternativa

Apresentação

Quando nos falta o ar da fala, resta a escrita. Quando falta a escrita, resta o grito. Quando falta o grito… A literatura pode ser o nosso louco espelho? Seja em prosa ou em poema, poço sem fundo, nave espacial… Para onde vai o escritor quando a vida empareda os sonhos? São as palavras metralhadoras de sílabas automáticas. O escritor encara o apocalipse como um Dom Quixote ensandecido.

Reza devaneios quando a política e a sistemática dos mecanismos lhe cobram a razão após a tentativa de amputar-lhe o cérebro. As palavras-granadas estão guardadas nesse subterrâneo. É a poesia terapêutica? Pois sim, visto que é ‘moleca’. É verdade que anda faltando comida nos pratos. A dignidade do trabalho. As conexões vazias de relacionamentos liquefeitos.

Os idiotas postam-se alegres no Instagram, os sorrisos da degola. A única saída é a poesia infectar o vírus. Porém não este, o pandêmico. Mas o vírus da infantilidade dos tolos. Onde mora o mundo ideal. Precisamos voltar a falar sob a égide de um novo script. Sabedoria de rebanho.

O poeta, o contista, o escritor… Cansaram de conversar com inteligências artificiais. E a próxima ‘síndrome’ será a do ‘apocalipse da fala’. E o transtorno do silêncio de cada um, será a vergonha com manteiga no pão. Resiliência de poesia no café da manhã

O AUTOR
RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO
Site: https://mapas.fundacc.sp.gov.br/agentes/edita/524/

Nascido no dia 11 de maio de 1968, o JORNALISTA INVESTIGATIVO, PROFESSOR E POETA RICARDO FRANÇA DE GUSMÃO, nascido em 11 de maio de 1968, começou a escrever poesia aos 9 anos de idade. É filho de advogado e de professora, sendo o mais velho de seus três irmãos. Formou-se em Jornalismo pela Universidade Gama Filho, em 1992, e é pós-graduado em Telejornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Ao se formar, ingressou como repórter policial da madrugada no jornal O DIA, promovido, mais tarde, a Repórter Especial.

Especialista em Segurança Pública e Direitos Humanos, laureado com três prêmios de jornalismo, sendo dois internacionais, de Direitos Humanos, França foi editor-chefe dos dois Portais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no RJ, entre 2007/2013, quando exerceu o cargo de assessor de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança, durante a gestão do Secretário José Mariano Beltrame.

Como repórter de polícia, cobriu casos de repercussão, como o assassinato da atriz Daniela Perez e as chacinas da Candelária e Vigário Geral. Membro permanente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e ex-integrante da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Passou por redações de TV, jornais, assessorias de imprensa e internet.

Vencedor do PRÊMIO INTERNACIONAL DE REPORTAGEM IAPA Excellence in Journalism Award, da Interamerican Press Association (IAPA), pelo jornal O DIA/RIO-RJ, em 1997.

O PRÊMIO BARTOLOME MITRE, CATEGORIA DIREITOS HUMANOS, contemplou a série de reportagens investigativas ‘Nota 10 em Violência’, que denunciou os bastidores do tráfico de drogas nas escolas púbicas e privadas do Rio de Janeiro.

Oferecido pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP/IAPA-Miami), A SÉRIE DE REPORTAGENS FOI CONSIDERADA PELA SIP, A MAIOR CONTRIBUIÇÃO DA IMPRENSA CONTRA O TRÁFICO DE DROGAS NAS AMÉRICAS.

LIVROS – Ricardo França de Gusmão tem 22 livros publicados na Amazon, plataforma Kindle, de poesia e de contos. A escrita (literatura) é uma recomendação psicoterapêutica para o tratamento, sob supervisão médica, da bipolaridade e depressão que levaram o jornalista à aposentadoria precoce, após ter sofrido assédio moral no trabalho, por mais de um ano. É uma janela de diálogo entre o ‘eu’ interior do ser humano Ricardo com o mundo externo, por onde, outrora, ele tanto caminhou.