A semiótica, cada vez mais, vem sendo utilizada no campo comunicacional como método de pesquisa nas mais diversas áreas, seja nos estudos das linguagens musical e gestual, da linguagem fotográfica, cinematográfica, pedagógica e pictórica, bem como pela linguagem poética, publicitária e jornalística.
Assim, fica cada vez mais evidente a necessidade de se compreender a relação do homem e a infinidade de signos existentes em nossa sociedade atual. A linguagem humana tem se multiplicado em várias formas e novas estruturas e novos meios de disseminação desta linguagem têm sido criado.
O mundo era tangível e apreensível pela contemplação e pela indução, abarcado nas faculdades do imaginário. O homem criava signos, seres e representações grandiosas, utópicas, oníricas, como deuses, dragões, heróis, seres divinos ou profanos. E de toda essa teia de signos regidos pelo regime da imaginação, nasceu o mito – a maneira de representar o mundo frente a uma consciência indutiva e representativa, num sentido de persistir, perdurar, de fixar um legado, algo a repercutir e não ser esquecido mesmo que possa ser distorcido.
O cérebro humano ainda é um mistério que não foi totalmente desvendado e isso implica no comportamento do ser humano dentro e fora de seu ambiente de trabalho. A mente humana é repleta de complexidades. Uma mesma ação pode causar dezenas de outras reações em uma dezena de pessoas diferentes. Cada uma tem uma forma de reagir a uma certa situação.
Cientistas norte-americanos, já no início da década de 80, descobriram uma onda cerebral que lhes permitiu observar o funcionamento da mente e até da consciência. Esta sutil onda cerebral só aparecia quando o indivíduo descobria uma falta de sentido no final de uma frase comum (“A faxineira varreu o chão com réguas”). A onda aparecia registrada numa tela logo que a mente reagia ao absurdo. Trata-se então de uma sutil assinatura elétrica da mente humana, relatada pelo doutor Steven A.Hillyard da Universidade da Califórnia. Estes sinais que acompanhavam processos mentais específicos foram chamados event-related-potencials (ERPs).
A citada experiência científica comprova hoje, mais do que nunca, que, além de a vida do homem moderno ser regida por signos, os meios de comunicação empenham-se numa luta contra a ‘estereótipação’ da linguagem diária, uma vez que, quanto mais previsível for uma mensagem, tanto menor será a informação dessa mensagem. Isto não é nenhuma novidade. Compara-se a frase comum como “Ponha um vaso sobre a mesa” com a famosa e bem antiga frase de propaganda “Ponha um tigre no seu carro”.
As mensagens criptográficas foram usadas nos anos 60 também como recurso de publicidade: no L.P. “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, lançado pelos Beatles em abril de 1967 na Inglaterra, e em outros long-playning subsequentes, havia uma série de “pistas” que indicavam uma suposta morte de um dos componentes da banda, Paul MacCartney. A capa do LP, que é uma verdadeira obra artística de montagem, apresentava uma série de índices e ícones como a mão espalmada sobre a cabeça de Paul (indicando parada) e, dentre numerosas fotos, a do poeta da morte, Edgar Allan Poe.
Assim, fica cada vez mais evidente a necessidade de se compreender a relação do homem e a infinidade de signos existentes em nossa sociedade atual. A linguagem humana tem se multiplicado em várias formas e novas estruturas e novos meios de disseminação desta linguagem têm sido criado.
O mundo era tangível e apreensível pela contemplação e pela indução, abarcado nas faculdades do imaginário. O homem criava signos, seres e representações grandiosas, utópicas, oníricas, como deuses, dragões, heróis, seres divinos ou profanos. E de toda essa teia de signos regidos pelo regime da imaginação, nasceu o mito – a maneira de representar o mundo frente a uma consciência indutiva e representativa, num sentido de persistir, perdurar, de fixar um legado, algo a repercutir e não ser esquecido mesmo que possa ser distorcido.
O cérebro humano ainda é um mistério que não foi totalmente desvendado e isso implica no comportamento do ser humano dentro e fora de seu ambiente de trabalho. A mente humana é repleta de complexidades. Uma mesma ação pode causar dezenas de outras reações em uma dezena de pessoas diferentes. Cada uma tem uma forma de reagir a uma certa situação.
Cientistas norte-americanos, já no início da década de 80, descobriram uma onda cerebral que lhes permitiu observar o funcionamento da mente e até da consciência. Esta sutil onda cerebral só aparecia quando o indivíduo descobria uma falta de sentido no final de uma frase comum (“A faxineira varreu o chão com réguas”). A onda aparecia registrada numa tela logo que a mente reagia ao absurdo. Trata-se então de uma sutil assinatura elétrica da mente humana, relatada pelo doutor Steven A.Hillyard da Universidade da Califórnia. Estes sinais que acompanhavam processos mentais específicos foram chamados event-related-potencials (ERPs).
A citada experiência científica comprova hoje, mais do que nunca, que, além de a vida do homem moderno ser regida por signos, os meios de comunicação empenham-se numa luta contra a ‘estereótipação’ da linguagem diária, uma vez que, quanto mais previsível for uma mensagem, tanto menor será a informação dessa mensagem. Isto não é nenhuma novidade. Compara-se a frase comum como “Ponha um vaso sobre a mesa” com a famosa e bem antiga frase de propaganda “Ponha um tigre no seu carro”.
As mensagens criptográficas foram usadas nos anos 60 também como recurso de publicidade: no L.P. “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, lançado pelos Beatles em abril de 1967 na Inglaterra, e em outros long-playning subsequentes, havia uma série de “pistas” que indicavam uma suposta morte de um dos componentes da banda, Paul MacCartney. A capa do LP, que é uma verdadeira obra artística de montagem, apresentava uma série de índices e ícones como a mão espalmada sobre a cabeça de Paul (indicando parada) e, dentre numerosas fotos, a do poeta da morte, Edgar Allan Poe.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Nelson Valente
- ASIN: B07XNHNZWV
- Idioma: Português
- Tamanho: 1279 KB
- Nº de Páginas: 38
- Categoria: Ciências
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro SEMIÓTICA: CHARLES SANDERS PEIRCE, escrito por Nelson Valente. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.