Seitas e Grupos Manipuladores: Aprenda a identificá–los
Por Flávio Amaral Se você conhece alguém que, de repente, mudou radicalmente os objetivos de vida, desligou-se do grupo social usual para conviver com um grupo novo e desconhecido, se tornou quase irreconhecível pelas novas ideias e discursos, mudou de hábitos e vem ficando mais radical em suas críticas sobre o mundo, saiba que esta pessoa pode ter caído nas tramas de grupos manipuladores, totalistas, destrutivos, popularmente chamados de “seitas”.
Ao contrário do que é divulgado pela literatura mais ortodoxa, o problema das seitas não tem relação com as opiniões religiosas. Muitas seitas sequer entram no mérito da religião, tendo fachadas empresariais, político-partidárias, científicas, psicoterapêuticas, desportivas, educativas, artísticas etc. Por sinal, vivemos em um mundo laico e democrático, onde todos devem ser acolhidos em suas crenças, gostemos delas ou não.
Para avaliarmos se um grupo preenche os requisitos de seita, precisamos observar suas ações. O que torna destrutiva uma seita é o radicalismo com o qual se defende e hostiliza o diferente, a pressão grupal pela conformidade que fragiliza os membros e os deixa obedientes aos líderes, a maneira como desintegra os membros da sociedade como um todo, tornando-os dependentes e suscetíveis da manipulação grupal. Por essas e outras razões, devemos observar o que as seitas têm de mais problemático: o fato de que elas representam um risco à saúde psíquica (e física, em certos casos) dos seus participantes e, em casos mais radicais, até à segurança pública.
O ingresso em uma seita se parece com a trajetória da dependência química. Tudo começa como uma espécie de experimentação inofensiva, com a qual o recém-chegado forma um novo círculo de amizades e ameniza frustrações existenciais. Neste caminho a pessoa não se fortalece para enfrentar e superar o que lhe fazia sofrer, mas se afasta, refugiando-se no novo grupo, tornando-se dependente dele. Isso a torna cada vez mais enfraquecida para lidar com o mundo, que parece consequentemente mais frustrante e deprimente a cada dia. Em defesa, a pessoa se torna hostil e agressiva à família e sociedade, e defende radicalmente aquele novo grupo, em um círculo vicioso como potenciais catastróficos.
Assim como na dependência química, o ingresso em uma seita começa através de pessoas que você considera serem suas amigas. E elas acreditam estarem fazendo o bem. Por isso, envolvido em boas intenções, fica difícil imaginar que se está formando um grupo destrutivo.
Saiba, neste livro, como identificar sinais de alerta para não cair nas armadilhas de grupos manipuladores e sectários. Conheça meios de ajudar a pessoa envolvida em uma seita. Aprenda a dar suporte para quem saiu ou está prestes a sair de um grupo sectário, facilitando seu processo de reinserção social e evitando novas “recaídas”.
Seitas não são exceção na sociedade. Conforme o critério, as estimativas chegam aos milhares ou dezenas de milhares de grupos sectários, apenas nos Estados Unidos! Algumas seitas crescem, são conhecidas pelo público e conseguem razoável poder político. Entretanto a maioria das seitas são pequenas, não passando de poucas dezenas de participantes; surgem e desaparecem a todo instante e em qualquer lugar. Não raro mudam de nome quando são desmascaradas. Potencialmente, em uma relação de duas pessoas, inclusive dentro do seio doméstico e familiar, é possível formarem-se as estruturas de manipulação e exploração existentes em uma seita. Por isso, após a leitura deste livro você estará mais equipado para lidar e prevenir, não apenas as “seitas” em sentido estrito, mas a formação de qualquer tipo de relação destrutiva com outras pessoas.
Este livro foi escrito com linguagem simples, didática, podendo ser lido por qualquer pessoa. O objetivo é trazer ao público falante da Língua Portuguesa conhecimentos essenciais que ajudem a prevenir e tratar este mal social tão comum mas, ao mesmo tempo, tão negligenciado. Desjo a todos uma boa leitura e fico à disposição!
Ao contrário do que é divulgado pela literatura mais ortodoxa, o problema das seitas não tem relação com as opiniões religiosas. Muitas seitas sequer entram no mérito da religião, tendo fachadas empresariais, político-partidárias, científicas, psicoterapêuticas, desportivas, educativas, artísticas etc. Por sinal, vivemos em um mundo laico e democrático, onde todos devem ser acolhidos em suas crenças, gostemos delas ou não.
Para avaliarmos se um grupo preenche os requisitos de seita, precisamos observar suas ações. O que torna destrutiva uma seita é o radicalismo com o qual se defende e hostiliza o diferente, a pressão grupal pela conformidade que fragiliza os membros e os deixa obedientes aos líderes, a maneira como desintegra os membros da sociedade como um todo, tornando-os dependentes e suscetíveis da manipulação grupal. Por essas e outras razões, devemos observar o que as seitas têm de mais problemático: o fato de que elas representam um risco à saúde psíquica (e física, em certos casos) dos seus participantes e, em casos mais radicais, até à segurança pública.
O ingresso em uma seita se parece com a trajetória da dependência química. Tudo começa como uma espécie de experimentação inofensiva, com a qual o recém-chegado forma um novo círculo de amizades e ameniza frustrações existenciais. Neste caminho a pessoa não se fortalece para enfrentar e superar o que lhe fazia sofrer, mas se afasta, refugiando-se no novo grupo, tornando-se dependente dele. Isso a torna cada vez mais enfraquecida para lidar com o mundo, que parece consequentemente mais frustrante e deprimente a cada dia. Em defesa, a pessoa se torna hostil e agressiva à família e sociedade, e defende radicalmente aquele novo grupo, em um círculo vicioso como potenciais catastróficos.
Assim como na dependência química, o ingresso em uma seita começa através de pessoas que você considera serem suas amigas. E elas acreditam estarem fazendo o bem. Por isso, envolvido em boas intenções, fica difícil imaginar que se está formando um grupo destrutivo.
Saiba, neste livro, como identificar sinais de alerta para não cair nas armadilhas de grupos manipuladores e sectários. Conheça meios de ajudar a pessoa envolvida em uma seita. Aprenda a dar suporte para quem saiu ou está prestes a sair de um grupo sectário, facilitando seu processo de reinserção social e evitando novas “recaídas”.
Seitas não são exceção na sociedade. Conforme o critério, as estimativas chegam aos milhares ou dezenas de milhares de grupos sectários, apenas nos Estados Unidos! Algumas seitas crescem, são conhecidas pelo público e conseguem razoável poder político. Entretanto a maioria das seitas são pequenas, não passando de poucas dezenas de participantes; surgem e desaparecem a todo instante e em qualquer lugar. Não raro mudam de nome quando são desmascaradas. Potencialmente, em uma relação de duas pessoas, inclusive dentro do seio doméstico e familiar, é possível formarem-se as estruturas de manipulação e exploração existentes em uma seita. Por isso, após a leitura deste livro você estará mais equipado para lidar e prevenir, não apenas as “seitas” em sentido estrito, mas a formação de qualquer tipo de relação destrutiva com outras pessoas.
Este livro foi escrito com linguagem simples, didática, podendo ser lido por qualquer pessoa. O objetivo é trazer ao público falante da Língua Portuguesa conhecimentos essenciais que ajudem a prevenir e tratar este mal social tão comum mas, ao mesmo tempo, tão negligenciado. Desjo a todos uma boa leitura e fico à disposição!
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Flávio Amaral
- Tamanho: 1061 KB
- Nº de Páginas: 118
- Categoria: Sociedade e cultura
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Seitas e Grupos Manipuladores: Aprenda a identificá–los, escrito por Flávio Amaral. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.