São Clemente dos Amores

Martim, oito anos após sua tentativa de suicídio, retorna à Ilha de São Clemente, onde viveu os dias mais terríveis de sua vida, com o propósito de encontrar o desconhecido que lhe salvou quando estava a beira da morte, tendo como única pista de sua identidade um exemplar velho e surrado de “Demian“, um livro da literatura clássica alemã.

Nos caminhos traçados pelo seu regresso, Martim conhece Bento, um rapaz com uma deficiência visual, com quem compartilha um poderoso e inexplicável elo, além de um acontecimento semelhante no passado: Bento também havia sido salvo pelo mesmo desconhecido (E também estava na busca para encontrá-lo).

Encontrar? Reencontrar? A magia de São Clemente dos Amores sempre há de conspirar para que certos caminhos sejam cruzados e duas pessoas destinadas a se encontrarem, o façam.
Entre brisas marítimas, lembranças queridas (E algumas nem tão queridas assim), cheiro de algodão doce e boas doses de verão, Martim tem de enfrentar todos os fantasmas que rondam sua tentativa de suicídio e tomar a decisão mais importante de sua vida:
Viver? Encontrar? Perdoar?

“A história de todo homem é um caminho em direção a si mesmo” (Hermann Hesse) e, a história da ilha, é a de todos os caminhos se cruzando e todas as vidas se tornando uma só.