Sangue & Castigo: Sobre verdades e mentiras

Um novo milênio se anuncia. Em uma revolução tecnológica, a engenharia genética passa a ser difundida entre a raça humana e doenças, até então de cura inimagináveis, recebem uma nova ótica. O homem passa, tardiamente, a dar mais atenção ao seu entorno e a toda rede intrínseca de seres que determinam a sensível teia que comanda a vida na biosfera. Um novo ritmo de vida dita o caminhar da sociedade Homo sapiens neste fim de século e de milênio.
A raça Kayon, novamente detentora de potentes tecnologias, muito semelhantes às de um passado remoto, começa a articular novas diretrizes para redirecionar seus conflitos internos. Possuindo cada vez mais “mascarados” e infiltrados entre os seres humanos, a raça vampira e todos os seus semelhantes anormais se envolvem continuamente nos interesses capitalistas da humanidade. Tratados são compactuados, divergências são expostas e conflitadas. Tudo o que fora um dia planejado no passado por antigos anciões Cherians, passa a se materializar em uma nova era para a relação entre um predador e sua presa.
Nesse contexto evolutivo entre raça humana e a raça Kayon, seus integrantes, “mortais ou imortais”, tentam levar adiante seus interesses particulares e, assim, histórias mal resolvidas em um passado não tão recente voltam a se conflitar no presente, pois nada escapa aos desígnios do destino, nem mesmo uma raça alienígena.
Sombras percorrem os séculos, deixam seqüelas, mágoas e rancores, e os revezes do destino colocam impossibilidades do passado frente a frente no presente. Caminhos incertos, distorcidos e recheados de riscos voltam a se cruzar e somente o acaso poderá salvar a história de Armanius e Elizabeth do esquecimento.