Sacatrapos (A Tragédia Humana Livro 9)
Por José Humberto da Silva Henriques A Tragédia Humana, livro de título corajoso porque se contrapõe ao título dos grandes romances do excepcional romancista francês, Honoré de Balzac. Quando a cigana depôs a mão sobre o ventre de Balzac, aturdida, falou que ali naquele homem havia a concentração maioral da genialidade. Tudo reunido sobe o nome de A Comédia Humana. Esse é o grande contraponto dessa maravilhosa obra de fôlego excepcional. São 9 volumes com esse título. A Tragédia Humana nasce no Brasil, bem longe dos páramos daquele mundo francês de colheita extraordinária. Entretanto, cada volume traz um subtítulo distinto, o que de outra forma não teceria qualquer possibilidade de se fazer a leitura de tamanha obra.
De forma quase didática os volumes surgem para o leitor. Esse romance tem uma densidade de considerável matiz. O texto é purificado e banido de palavras que possam ser dispensadas. Há que se considerar que esse volume, que embora pareça ser dono de superfluidades, não carrega esse vínculo com o cansaço da escrita ou para a leitura. De Marionetes a Sacatrapos, toda A Tragédia Humana, trata dos bastidores da política e da sociedade no Brasil contemporâneo. A impressão que se tem é que esse tema envolvente – país corrupto como outro não há no mundo – acaba se degenerando, ou mesmo se aprimorando, para a introspecção sem velamento algum. Essas personagens são donas de alma palpável.
A individualidade de cada uma é vasculhada até a proximidade da sensação física de sangue. Surgem as incoerências próprias da relação do Homem com o Poder, de sua relação com o Dinheiro e com os outros Homens. Esta é uma obra de vigor e que vai permanecer para sempre nos anais da Literatura Universal. Não se trata somente da análise escarafunchada do Brasil. O tema é universal. Porquanto escatológico, justifica a obra inteira o nome que tem. Em alguns momentos chega a ser lírica, mormente quando se enovela com os ditames da alma feminina e sua grandeza exponencial. O autor se rende a esse tipo de envolvimento.
Uma coletânea desse porte jamais poderia ter sido escrita por um escritor qualquer. Isso demonstra a grandiosidade desse autor que é ainda muito pouco conhecido em terras de cá, as tupiniquins. Ocorre que esse livro, todo o conjunto dos 9 volumes, deveria mesmo ser lido por quem gosta de literatura de altíssima qualidade. A Tragédia Humana, sendo deveras corajoso e quase herético o título, depois de lido, demonstra que tudo cá está bem posto. E a Comédia passa a vigorar em um prato da balança pleno de contrapontos.
Esse livro surpreendente romanceia a vida de JK, de Oscar Niemeyer, de Pedro Ludovico Teixeira e de muitos outros ícones da história brasileira. Supõe-se que isso, ajuntado dessa maneira, seja o primeiro esboço de alguma alternativa terna para o resgate desse mundo conturbado. Esses homens são mostrados de uma maneira delicada e aparentemente sem controvérsias. Há muitas histórias em torno deles. E a relação de Juscelino com Niemeyer cai num jargão de demonstração ampla de como deveriam ser os homens de bem. Por outro lado, o romance trabalha de forma livre e alternativa com personagens absolutamente fictícios. É uma história que poderia ser chamada de escatológica – nesses termos políticos poderia ser escatocrática -, isso se fossem dela retirados os lirismos convencionais de um texto que tenta colocar num espelho a vida social e política do Brasil.
Com a explosão de escândalos que ocorreu no Brasil nesse ano de 2016, ao contrário do que se podia esperar, A Tragédia Humana se engrandeceu, a ponto de se tornar um livro de leitura obrigatória. Segundo Humberto Henriques, os políticos continuam tendo alma e nada justifica nelas tamanha avidez por furto. Por tudo quanto é tipo de desmando e favorecimento. Coisa real. Sendo dessa forma, o autor consegue deslindar uma parte fenomenal do comportamento das criaturas – segundo ele, todo tipo de desmando dentro das lideranças políticas de um país, seja ele qual for, deve ser caracterizado como psic
De forma quase didática os volumes surgem para o leitor. Esse romance tem uma densidade de considerável matiz. O texto é purificado e banido de palavras que possam ser dispensadas. Há que se considerar que esse volume, que embora pareça ser dono de superfluidades, não carrega esse vínculo com o cansaço da escrita ou para a leitura. De Marionetes a Sacatrapos, toda A Tragédia Humana, trata dos bastidores da política e da sociedade no Brasil contemporâneo. A impressão que se tem é que esse tema envolvente – país corrupto como outro não há no mundo – acaba se degenerando, ou mesmo se aprimorando, para a introspecção sem velamento algum. Essas personagens são donas de alma palpável.
A individualidade de cada uma é vasculhada até a proximidade da sensação física de sangue. Surgem as incoerências próprias da relação do Homem com o Poder, de sua relação com o Dinheiro e com os outros Homens. Esta é uma obra de vigor e que vai permanecer para sempre nos anais da Literatura Universal. Não se trata somente da análise escarafunchada do Brasil. O tema é universal. Porquanto escatológico, justifica a obra inteira o nome que tem. Em alguns momentos chega a ser lírica, mormente quando se enovela com os ditames da alma feminina e sua grandeza exponencial. O autor se rende a esse tipo de envolvimento.
Uma coletânea desse porte jamais poderia ter sido escrita por um escritor qualquer. Isso demonstra a grandiosidade desse autor que é ainda muito pouco conhecido em terras de cá, as tupiniquins. Ocorre que esse livro, todo o conjunto dos 9 volumes, deveria mesmo ser lido por quem gosta de literatura de altíssima qualidade. A Tragédia Humana, sendo deveras corajoso e quase herético o título, depois de lido, demonstra que tudo cá está bem posto. E a Comédia passa a vigorar em um prato da balança pleno de contrapontos.
Esse livro surpreendente romanceia a vida de JK, de Oscar Niemeyer, de Pedro Ludovico Teixeira e de muitos outros ícones da história brasileira. Supõe-se que isso, ajuntado dessa maneira, seja o primeiro esboço de alguma alternativa terna para o resgate desse mundo conturbado. Esses homens são mostrados de uma maneira delicada e aparentemente sem controvérsias. Há muitas histórias em torno deles. E a relação de Juscelino com Niemeyer cai num jargão de demonstração ampla de como deveriam ser os homens de bem. Por outro lado, o romance trabalha de forma livre e alternativa com personagens absolutamente fictícios. É uma história que poderia ser chamada de escatológica – nesses termos políticos poderia ser escatocrática -, isso se fossem dela retirados os lirismos convencionais de um texto que tenta colocar num espelho a vida social e política do Brasil.
Com a explosão de escândalos que ocorreu no Brasil nesse ano de 2016, ao contrário do que se podia esperar, A Tragédia Humana se engrandeceu, a ponto de se tornar um livro de leitura obrigatória. Segundo Humberto Henriques, os políticos continuam tendo alma e nada justifica nelas tamanha avidez por furto. Por tudo quanto é tipo de desmando e favorecimento. Coisa real. Sendo dessa forma, o autor consegue deslindar uma parte fenomenal do comportamento das criaturas – segundo ele, todo tipo de desmando dentro das lideranças políticas de um país, seja ele qual for, deve ser caracterizado como psic
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): José Humberto da Silva Henriques
- ASIN: B075617ZMV
- Idioma: Português
- Tamanho: 1581 KB
- Nº de Páginas: 207
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
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