Em “Rosto no Escuro”, visceral, renovador e poético romance, Flávio Chaves mergulha nos meandros e nos sortilégios que anunciam o desejo e desembocam no amor. Os rostos são os de Baltazar e Yasmim, mas trazem a mesma seiva dos de Werther e Charlotte do romance de Goethe. Seria uma reatualização do belo e definitivo romance do bardo alemão? Teria Chaves pensado ou se inspirado nele ao sangrar de si as suas palavras? Não. Estamos certos disso. O que ocorre é que a tessitura de “Rosto no Escuro” é costurada sobre um sentimento universal, sobre um enredo inafastável da experiência das paixões humanas que perpassa toda a História, ao menos, a ocidental.
Aquele enredo no qual o amante garimpa no rosto amado um espelho que revele a sua própria identidade, resquícios do que ele foi, do que ele perdeu e do que ele poderia ser.
O “Rosto no Escuro” são os rostos de cada um de nós, aquele que tateamos e não conseguimos decifrar para nós mesmos. É o rosto sobre o qual despejamos as nossas fantasias, as nossas ilusões e a nossa persistência em seguirmos vivos. Ao final do livro, todos os rostos se acendem e fazem de conta que se revelam. No entanto, sabemos que seus retratos serão sempre irreveláveis em suas essências, como o é a ontologia humana descrita por Heidegger: aquela que, constantemente, “vela e desvela”. Mas, não há o que desanimar, pois o mesmo filósofo nos diz que, enquanto estivermos vivos, tudo é possibilidade.
E a possibilidade que Flávio Chaves nos lança é a de que os nossos rostos, metaforizados nos rostos de Baltazar e de Yasmim, se acendam e se confundam, tatuando a luz que transpassa o espelho. O espelho que mesmo quebrado, reflete em cada um de seus pedaços, a totalidade do desejo e do amor inapagável.
Aquele enredo no qual o amante garimpa no rosto amado um espelho que revele a sua própria identidade, resquícios do que ele foi, do que ele perdeu e do que ele poderia ser.
O “Rosto no Escuro” são os rostos de cada um de nós, aquele que tateamos e não conseguimos decifrar para nós mesmos. É o rosto sobre o qual despejamos as nossas fantasias, as nossas ilusões e a nossa persistência em seguirmos vivos. Ao final do livro, todos os rostos se acendem e fazem de conta que se revelam. No entanto, sabemos que seus retratos serão sempre irreveláveis em suas essências, como o é a ontologia humana descrita por Heidegger: aquela que, constantemente, “vela e desvela”. Mas, não há o que desanimar, pois o mesmo filósofo nos diz que, enquanto estivermos vivos, tudo é possibilidade.
E a possibilidade que Flávio Chaves nos lança é a de que os nossos rostos, metaforizados nos rostos de Baltazar e de Yasmim, se acendam e se confundam, tatuando a luz que transpassa o espelho. O espelho que mesmo quebrado, reflete em cada um de seus pedaços, a totalidade do desejo e do amor inapagável.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Flávio Chaves
- ASIN: B08ZNGGRQ3
- Idioma: Português
- Tamanho: 610 KB
- Nº de Páginas: 129
- Categoria: Romance
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Rosto no Escuro, escrito por Flávio Chaves. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.