Roque Callage nasceu em Santa Maria, em 1886 e morreu em Porto Alegre em 1931. Foi filho de Maria Cândida Leal de Oliveira e do imigrante Luigi Callage, chegado ao Brasil dez anos antes.
Roque foi profundamente marcado pela Revolução Federalista de 1893, que rompeu com um período até então inédito de 20 anos de paz no estado. Influenciado pela prosa realista de Eça de Queirós, na adolescência fundou o jornal “O Estudante” e logo após “O Bohemio”, ambos sem grande êxito.
Em 1908, publica, “Prosas de Ontem”. O livro é considerado fraco, até pelo próprio autor. Curiosamente, num gesto de autocrítica, procurou ao longo de sua vida, recolher todos os exemplares em circulação. Em São Gabriel, assume o cargo de Secretário municipal e jornalista nos periódicos “A Tribuna”, “O Comércio” e “O Diário da Tarde”. A boa repercussão de seus artigos no estado consolida sua fama de jornalista. Seu perfil de escritor regional é manifestação política expressando a discordância com a política de “Café com Leite”, na República Velha, que colocava o Rio Grande num papel bastante secundário na disputa por investimentos públicos.
Passa a residir em Porto Alegre, e suas obras – “Escombros” (1910), “Terra Gaúcha” (1914), “Crônicas e Contos” (1920) e “Terra Natal” (1920), “Rincão”(1921) – e sua atividade no “Correio do Povo” o tornam bastante conhecido. Em 1923, com a luta entre as facções gaúchas e, como jornalista, acompanhou algumas forças revolucionárias. Os episódios são publicados em “O Drama das Coxilhas” (1923). Em seguida viriam “Vocabulário Gaúcho” (1926), “Quero-Quero” (1927), “No Fogão do Gaúcho” (1929) e “Episódios da Revolução”(1930).
Faleceu em maio de 1931, aos 45 anos, quando fora chamado para o cargo de Inspetor de Ensino do governo Vargas.
Roque foi profundamente marcado pela Revolução Federalista de 1893, que rompeu com um período até então inédito de 20 anos de paz no estado. Influenciado pela prosa realista de Eça de Queirós, na adolescência fundou o jornal “O Estudante” e logo após “O Bohemio”, ambos sem grande êxito.
Em 1908, publica, “Prosas de Ontem”. O livro é considerado fraco, até pelo próprio autor. Curiosamente, num gesto de autocrítica, procurou ao longo de sua vida, recolher todos os exemplares em circulação. Em São Gabriel, assume o cargo de Secretário municipal e jornalista nos periódicos “A Tribuna”, “O Comércio” e “O Diário da Tarde”. A boa repercussão de seus artigos no estado consolida sua fama de jornalista. Seu perfil de escritor regional é manifestação política expressando a discordância com a política de “Café com Leite”, na República Velha, que colocava o Rio Grande num papel bastante secundário na disputa por investimentos públicos.
Passa a residir em Porto Alegre, e suas obras – “Escombros” (1910), “Terra Gaúcha” (1914), “Crônicas e Contos” (1920) e “Terra Natal” (1920), “Rincão”(1921) – e sua atividade no “Correio do Povo” o tornam bastante conhecido. Em 1923, com a luta entre as facções gaúchas e, como jornalista, acompanhou algumas forças revolucionárias. Os episódios são publicados em “O Drama das Coxilhas” (1923). Em seguida viriam “Vocabulário Gaúcho” (1926), “Quero-Quero” (1927), “No Fogão do Gaúcho” (1929) e “Episódios da Revolução”(1930).
Faleceu em maio de 1931, aos 45 anos, quando fora chamado para o cargo de Inspetor de Ensino do governo Vargas.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Roque Callage
- ASIN: B09ZZN1H6W
- Editora: Ruta
- Idioma: Português
- Tamanho: 2144 KB
- Nº de Páginas: 79
- Categoria: Contos
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Rincão: Cenas de Vida Gaúcha, escrito por Roque Callage. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.