Revista Terror Box nº 15: Para mentes fora da caixa

O conceito de seita não é ponto pacífico para os estudiosos da religião. Vários autores, a exemplo de Weber, Bourdieu, Troeltsch e Berger, tentaram criar uma tipologia que resolvesse o paradigma igreja/seita. Não há consenso científico sobre a forma correta de se classificar grupo x ou y, e estar atento a esse tipo de classificação é, especialmente, importante quando se tem em mente que vários grupos religiosos minoritários são chamados assim, por pura intolerância religiosa.

Colocando este fato em perspectiva, temos algumas características que aparecem com mais frequência nas definições clássicas do que seria uma seita. Elas são:

• a presença de uma liderança carismática;
• ascese sectária dos membros;
• ênfase nas experiências de conversão.

Então sim! Esse é o tema desta edição! Mas não vamos nos prender aos parâmetros científicos de definição de seita. Aqui falaremos daquelas tão conhecidas na cultura pop e no true crime: as malignas, que levaram pessoas a sofrimentos terríveis ao serem manipuladas por um líder carismático.

E se engana quem pensa que nunca seria vítima numa situação dessas! Todos nós estamos sujeitos. Portanto as próximas páginas, além de te entreter aterrorizando, vão servir como alerta.

Enfim, tenha uma leitura inquietante!