RESPEITE A MÃE!: Um Livro de Confissões sobre a Maternidade
Por Gisely Moura Radael Coisas que tenho vontade de falar para amigas grávidas…
Amiga, vem aí a sua metamorfose. Não importa se sua gravidez foi inesperada ou planejada, desejada ou relutada, combinada e programada com o parceiro, compartilhada com os familiares e amigos, com o chefe e os colegas de trabalho. Não importa como sua gravidez aconteceu. O fato de ela ter acontecido por si só já é prenúncio da metamorfose que está por vir.
É certo que, para algumas mulheres, a gravidez e a maternidade não lhes viram totalmente do avesso (de perto, não conheço nenhuma dessas mulheres, mas sei que existem nas redes sociais). Mas isso não quer dizer que não as chacoalham bastante. É uma metamorfose singular, não dá para saber o que vamos virar, se borboleta, besouro, coelho ou elefante. Mas vamos mudar, nossa vida vai mudar, quem nós somos vai mudar para sempre. Um para sempre que não significa que nunca mais vamos dormir ou fazer uma refeição em paz ou tomar um banho longo sem sair correndo para atender um choro. Cada fase será uma fase e só existe olhar para o agora e para frente. Além disso, suas referências vão mudar bastante: 4 a 6 horas seguidas de sono passam a parecer 8 a 10 horas; 10 minutos de banho passam a parecer 30 minutos, e quem precisa disso tudo mesmo? E por aí vai…
Quando minha primeira filha nasceu, passei muito tempo tentando “voltar” e achando que esse era o caminho certo. Voltar a ter o corpo de antes, voltar a dormir como antes, voltar a encontrar minhas amigas como antes, voltar a usar as roupas de antes, voltar a cozinhar uma comida legal para jantar com o meu marido enquanto tomamos um vinho e damos risadas. Voltar a trabalhar sem me preocupar tanto com o ser humano que deixei em casa ou na escolinha. Voltar a viajar com aquela sensação de liberdade de quem não tem um pinto para dar água. Voltar.
Não estou dizendo que queria desfazer minha maternidade, de forma alguma. Achava que seria possível “voltar” tendo meu bebê dormindo tranquilo no berço. Achava que essa volta só dependia de uns ajustes na minha cabeça e que ela aconteceria naturalmente.
Custei a entender que não existe “voltar”. Só existe caminhar para frente e reinventar, redescobrir, redefinir tudo. É preciso recomeçar a vida depois que se tem filhos. O namoro com o marido entre choros e fraldas e criança com febre, sem tempo para preparar uma comidinha chique ou tomar mais do que uma taça de vinho, precisa acontecer sob novas formas e olhares.
O trabalho (ah, o trabalho!) que era uma parte tão grande e importante da gente passa para segundo plano, enquanto não nos sentimos confortáveis e confiantes com o novo trabalho que temos em casa, esse sim o mais desafiador que já realizamos na vida.
O corpo, os banhos, as refeições, a cerveja com as amigas, a vaidade, tantos detalhes que mudam por motivos que jamais imaginei! Sobretudo, mudam as nossas prioridades, nossos desejos, nossa visão sobre coisas e pessoas.
Eu achava que bastava perder os quilos da gravidez para voltar a vestir as roupas de antes. Só que não. O corpo muda para sempre: para algumas são os seios, para outras o quadril, a barriga, as coxas, os cabelos que caem ou os pés que crescem! E mesmo quando as roupas começam a servir, elas podem não servir mais para o seu novo papel de mãe que precisa tirar o seio para amamentar a qualquer hora, agachar no chão para brincar com o bebê/criança, andar na grama e correr no parque. Saltos ficam apertados e desconfortáveis, saias ficam muito inconvenientes, vestidos fechados ficam impossíveis de usar quando se amamenta. E quando essa fase – que pode durar anos – passar, as roupas de antes estarão muito velhas e fora de moda. Portanto, nem vale a pena ficar guardando muita coisa.
Se você bebe, gosta de bares, de tomar cerveja aos domingos e vinho na quinta-feira, saiba que vai passar a beber muito menos. E não é só por causa da amamentação, é também porque brincar no parque com criança não combina com tomar cerveja tanto quanto o churrasco de domingo.(…)
Amiga, vem aí a sua metamorfose. Não importa se sua gravidez foi inesperada ou planejada, desejada ou relutada, combinada e programada com o parceiro, compartilhada com os familiares e amigos, com o chefe e os colegas de trabalho. Não importa como sua gravidez aconteceu. O fato de ela ter acontecido por si só já é prenúncio da metamorfose que está por vir.
É certo que, para algumas mulheres, a gravidez e a maternidade não lhes viram totalmente do avesso (de perto, não conheço nenhuma dessas mulheres, mas sei que existem nas redes sociais). Mas isso não quer dizer que não as chacoalham bastante. É uma metamorfose singular, não dá para saber o que vamos virar, se borboleta, besouro, coelho ou elefante. Mas vamos mudar, nossa vida vai mudar, quem nós somos vai mudar para sempre. Um para sempre que não significa que nunca mais vamos dormir ou fazer uma refeição em paz ou tomar um banho longo sem sair correndo para atender um choro. Cada fase será uma fase e só existe olhar para o agora e para frente. Além disso, suas referências vão mudar bastante: 4 a 6 horas seguidas de sono passam a parecer 8 a 10 horas; 10 minutos de banho passam a parecer 30 minutos, e quem precisa disso tudo mesmo? E por aí vai…
Quando minha primeira filha nasceu, passei muito tempo tentando “voltar” e achando que esse era o caminho certo. Voltar a ter o corpo de antes, voltar a dormir como antes, voltar a encontrar minhas amigas como antes, voltar a usar as roupas de antes, voltar a cozinhar uma comida legal para jantar com o meu marido enquanto tomamos um vinho e damos risadas. Voltar a trabalhar sem me preocupar tanto com o ser humano que deixei em casa ou na escolinha. Voltar a viajar com aquela sensação de liberdade de quem não tem um pinto para dar água. Voltar.
Não estou dizendo que queria desfazer minha maternidade, de forma alguma. Achava que seria possível “voltar” tendo meu bebê dormindo tranquilo no berço. Achava que essa volta só dependia de uns ajustes na minha cabeça e que ela aconteceria naturalmente.
Custei a entender que não existe “voltar”. Só existe caminhar para frente e reinventar, redescobrir, redefinir tudo. É preciso recomeçar a vida depois que se tem filhos. O namoro com o marido entre choros e fraldas e criança com febre, sem tempo para preparar uma comidinha chique ou tomar mais do que uma taça de vinho, precisa acontecer sob novas formas e olhares.
O trabalho (ah, o trabalho!) que era uma parte tão grande e importante da gente passa para segundo plano, enquanto não nos sentimos confortáveis e confiantes com o novo trabalho que temos em casa, esse sim o mais desafiador que já realizamos na vida.
O corpo, os banhos, as refeições, a cerveja com as amigas, a vaidade, tantos detalhes que mudam por motivos que jamais imaginei! Sobretudo, mudam as nossas prioridades, nossos desejos, nossa visão sobre coisas e pessoas.
Eu achava que bastava perder os quilos da gravidez para voltar a vestir as roupas de antes. Só que não. O corpo muda para sempre: para algumas são os seios, para outras o quadril, a barriga, as coxas, os cabelos que caem ou os pés que crescem! E mesmo quando as roupas começam a servir, elas podem não servir mais para o seu novo papel de mãe que precisa tirar o seio para amamentar a qualquer hora, agachar no chão para brincar com o bebê/criança, andar na grama e correr no parque. Saltos ficam apertados e desconfortáveis, saias ficam muito inconvenientes, vestidos fechados ficam impossíveis de usar quando se amamenta. E quando essa fase – que pode durar anos – passar, as roupas de antes estarão muito velhas e fora de moda. Portanto, nem vale a pena ficar guardando muita coisa.
Se você bebe, gosta de bares, de tomar cerveja aos domingos e vinho na quinta-feira, saiba que vai passar a beber muito menos. E não é só por causa da amamentação, é também porque brincar no parque com criança não combina com tomar cerveja tanto quanto o churrasco de domingo.(…)
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Gisely Moura Radael
- ISBN-10: 1081121645
- ISBN-13: 978-1081121648
- ASIN: B07VW9VV2M
- Editora: Copyright © 2019 Gisely Moura Radael
- Idioma: Português
- Tamanho: 1187 KB
- Nº de Páginas: 129
- Categoria: Biografias e Histórias Reais
Amostra Grátis do Livro
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