Raspando o tacho – comida e cangaço: relações etnogastronômicas entre nômades e sedentários nos sertões nordestinos (1922-1938), de Adriano Marcena, aborda estudo inédito na história da alimentação brasileira. Desta vez, a publicação do historiador mergulha no universo nômade do cangaço para discutir as principais características da ‘munição de boca’ usada pelos cangaceiros. É sabido que o nomadismo cangaceiro se dava dentro de uma sociedade sedentária (sertão nordestino) em meio à complexa rede de interesses socioeconômicos que envolviam os atores sociais. Como os cangaceiros se relacionavam com a comida e a bebida em suas andanças? Com ilustrações de Carlos Newton Júnior, a publicação concentra suas atenções na interface entre cangaço – especificamente o bando de Lampião – e as comidas e as bebidas, tendo como norteador teórico a etnogastronomia, entendida como práticas alimentares com características próprias de um povo ou comunidade, desenvolvidas com intencionalidade relacionada a processos educativos de tradição e resistência, e que permitem a patrimonialização do ato de comer entre os comensais. Tal exercício permitiu ao autor perceber o ato de comer como patrimônio, tanto entre sertanejos sedentários quanto as extensões vestigiais que escorreram pelos tachos andarilhos do cangaço.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Adriano Marcena
- ASIN: B01LZZSI34
- Editora: Trempe
- Idioma: Português
- Tamanho: 1875 KB
- Nº de Páginas: 134
- Categoria: História
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Raspando o Tacho: Comida e Cangaço, escrito por Adriano Marcena. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.