Quitérias: mulheres além da farda

Rastejar, atirar, acampar no mato por uma semana, matar uma galinha… Desde 1992, essas atividades deixaram de ser exclusivamente dos homens e passaram a integrar a formação das mulheres do Exército Brasileiro. Ao vestir o uniforme camuflado e calçar o coturno, o segmento feminino estava restrito às áreas administrativa, de engenharia e saúde até 2017, quando, por meio de decreto presidencial, os portões da instituição que forma os futuros oficiais combatentes se abriram para elas. A partir de 15 depoimentos, o livro-reportagem “Quitérias: mulheres além da farda” relata como se desenvolveu a presença delas na instituição, os desafios da trajetória profissional de cada uma, a convivência com os colegas homens; tudo numa organização marcada pelo ideal masculino de força física e virilidade que não admitia mulheres desde sua criação oficial, em 1824.