Quem Tem Direito de Sonhar?

Quem tem direito de sonhar grande? Júlia cresceu ouvindo que faculdade pública, jaleco branco e crachá de hospital eram coisas “para os outros”. Entre o trabalho na padaria, a mãe doente e a escola pública esquecida pelo sistema, ela aprendeu cedo a diminuir seus sonhos pra caber no pouco de espaço que a vida lhe dava. Até que um professor de um colégio de elite atravessa a cidade para dar aulas de reforço na sua escola – e, sem perceber, atravessa também o muro invisível que sempre separou “quem pode” de “quem não pode”. Rafa tem tudo o que a Júlia nunca teve: cursinho caro, estrutura, expectativas altas em cima do seu nome. Mas é na sala quente e cheia de carteiras tortas, com uma lousa improvisada de papel contact na casa dela — a famosa “sala de guerra” — que ele descobre o que realmente significa estudar: não por vaidade, mas por sobrevivência. Quando a pressão dos adultos, da diretoria e das aparências obriga Rafa a se afastar, Júlia conhece a dor de ver alguém “sumir” justo depois de prometer ficar. Só que, em vez de desaparecer de verdade, ele reaparece do único jeito que o mundo ainda permite: em uma carta cheia de verdade, num caderno chamado “Plano de Batalha”, num nome escrito discretamente no quadro de monitores de um cursinho social… e, finalmente, pela tela fria de um plantão on-line que aquece de novo tudo o que parecia perdido. Este é um romance sobre amor, desigualdade, vestibular e coragem. Sobre uma menina que se recusa a aceitar que seu lugar é apenas a calçada de fora — e um menino que aprende que privilégio sem ponte não passa de muro bem pintado. Para leitores de 14 a 18 anos (e todos que ainda carregam um estudante ferido dentro do peito), esta história é um convite: e se o seu “se um dia” virasse “quando”? Sobre o autor – André T.D.V. Dutra André T.D.V. Dutra é um autor brasileiro apaixonado por histórias que misturam emoção, crítica social e personagens que parecem ter saído da vida real. Com quase duas décadas de experiência na área comercial e lidando diariamente com gente, sonhos e limites impostos pela realidade, ele traz para a ficção o olhar de quem conhece de perto tanto o lado de dentro quanto o lado de fora dos muros. André já publicou livros de suspense, espiritualidade e romance jovem , criando universos intensos e cheios de reviravoltas. Entre suas obras estão: “CAOS” e “CAOS 2” – uma saga apocalíptica e espiritual que conquistou leitores pela forma como combina fé, dúvida e humanidade. “CAOS” e “CAOS 2” – uma saga apocalíptica e espiritual que conquistou leitores pela forma como combina fé, dúvida e humanidade. “Sala 3B-R – Prova Final” – um thriller escolar cheio de tensão, segredos e câmeras que veem mais do que deveriam. “Sala 3B-R – Prova Final” – um thriller escolar cheio de tensão, segredos e câmeras que veem mais do que deveriam. “O Jogo Eclipse” – suspense psicológico em que nada é exatamente o que parece. “O Jogo Eclipse” – suspense psicológico em que nada é exatamente o que parece. “Rota 24:00 — Dois Relógios, Uma Régua e Portas de Vidro” – uma história misteriosa e cinematográfica sobre tempo, escolhas e destinos cruzados. “Rota 24:00 — Dois Relógios, Uma Régua e Portas de Vidro” – uma história misteriosa e cinematográfica sobre tempo, escolhas e destinos cruzados. Obras de espiritualidade e devoção, como “Maria, Mestra dos Impossíveis – Uma Jornada de 33 Dias” , que unem fé, cotidiano e transformação interior. Obras de espiritualidade e devoção, como “Maria, Mestra dos Impossíveis – Uma Jornada de 33 Dias” , que unem fé, cotidiano e transformação interior. Em todos eles, uma marca em comum: personagens falhos, reais, que erram, caem, choram, mas continuam . Este novo romance sobre Júlia, Rafa, vestibular e desigualdade é mais um passo no projeto de André: contar histórias que façam o leitor sentir, pensar e, principalmente, acreditar que o seu lugar no mundo pode ser maior do que disseram a vida inteira. Se você se emocionou com “Caos” ou se prendeu à tensão de “Sala 3B-R – Prova Final”, vai encontrar aqui um livro para abraçar, chorar e terminar com aquela certeza silenciosa: “Eu também tenho direito de sonhar grande.”